Passado o recesso de Carnaval, todas as atenções se voltam novamente para a Vulcabras/Azaleia, maior empregadora do município e região, que no mês passado demitiu 670 empregados, de uma canetada só.

Embora a Azaléia tenha dado uma freada estratégica no seu plano de demitir todos os empregados que residem nos municípios vizinhos, cerca de 1600, o fantasma do desemprego ainda ronda a fábrica. O sindicato da categoria está apreensivo e há quem afirme que no final deste mês de fevereiro, uma nova leva de demissões pode ocorrer.

Da parte do governo do estado, somente o secretário do trabalho se movimentou, mas a sua ação isolada não garante nada, resumindo-se, apenas, em pedir a prorrogação do período do seguro-desemprego para aqueles que já foram demitidos, uma medida meramente paliativa que não deve vingar, face às recentes medidas do governo federal que visam restringir esse benefício, duramente conquistado pelos trabalhadores.

Assim, só resta torcer para que o pior não aconteça.

Por Davi Ferraz