ITAPETINGA: Vinte dias após o afastamento do prefeito Zé Carlos, por motivos de saúde, Itapetinga segue no marasmo de sempre, parecendo que não tem comando na prefeitura.

O vice Alécio Chaves, que assumiu logo após o afastamento do prefeito, segue na mesma pisada do chefe, sentado numa sala vazia, sem saber o que fazer. Está mais perdido que cego em tiroteio, tocando as mazelas de sempre e se submetendo aos achacadores do poder.

Entrou, literalmente, na ‘gandaia’ de Romildo Teixeira e outros aproveitadores de plantão, escalados pela primeira dama para seguir todos os seus passos e não deixá-lo “fazer besteiras”.

Grande parte da população esperava muito mais de Alécio, até porque, como um declarado descontente com os rumos da administração de Zé Carlos, ele vivia reclamando pelos cantos, afirmando que se algum assumisse a prefeitura, tudo mudaria.

Assumiu e nada mudou, o que demonstra que não tem tino administrativo e que não passa de mais um daqueles que entrou na política para defender o ‘seu’ e da parentada, que trás na bagagem a fome de ontem e anteontem.

Não pode alegar a interinidade do cargo, até porque o período de afastamento de Zé Carlos pode ser longo, a julgar pela gravidade do seu estado de saúde.

É hora de trabalhar, e se Alécio não sair da sua habitual ‘pequenez’, vai passar batido como mais um ‘come feira’ de alto escalão.

Trabalhe, rapaz, tome as rédeas do poder, senão a sua chance de pleitear a tão sonhada candidatura em 2016, vai pelo ralo. A continuar assim, o PT só terá um ‘tiquinho’ de chance na disputa.

Por Davi Ferraz