:: 22/jul/2015 . 23:33

No encontro encerrado há pouco no Hotel Fiesta, em Salvador, o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) reforçou a decisão de lançar candidato a prefeito nas principais cidades baianas. Na capital, o nome mais forte é o do vereador Edvaldo Brito. O filho dele, o deputado federal Antonio Brito, pode também ser uma opção para o Palácio Thomé de Souza ou para o município de Jequié.

A militância exigiu que as candidaturas surjam das bases do partido e, para isso, vão ser realizados encontros regionais discutindo 2016. Itapetinga, Vitória da Conquista, Santo Amaro e Sapeaçu, dentre outras, foram citadas já com pré-candidatos dispostos a colocar a proposta do partido de manter as tradições trabalhistas e avançar no fortalecimento de conquistas sociais nesses 70 anos de criação do PTB.

Delegações de mais de 60 cidades participaram do encontro, além dos deputados federais Benito Gama e Antonio Brito, o presidente estadual do partido Jonival Lucas, o vereador de Salvador Edvaldo Brito e a presidente do PTB Mulher Bahia, Evana Gomes.

Representando Itapetinga, o advogado Leonardo Matos assumiu a presidência do PTB em Itapetinga, confirmando a sua liderança como principal articulador do partido na região. Os vereadores Naara Duarte (DEM) e João Carlos (PMDB) participaram do encontro e ex vice-prefeita de Itapetinga, Kátia Espinheira, assinou a ficha de filiação ao PTB, a pedido do deputado Antônio Brito.

Por Davi Ferraz e Ascom PTB

Dentre os nomes cogitados para concorrer à prefeitura em 2016, pela oposição, o do advogado e presidente do Sindicato Rural de Itapetinga, Adriano Alcântara (PSDB), é um dos mais citados. Adriano é natural de Itororó, mas está radicado em Itapetinga há vários anos, onde exerce a advocacia.

OS PRÓS

Adriano vem atuando, nos últimos anos, como uma das lideranças mais destacadas no meio agro-pecuário regional, como presidente do Sindicato Rural. Foi a partir do dinamismo do grupo de jovens pecuaristas a que faz parte, que a Exposição Agro-Pecuária de Itapetinga voltou a se destacar no cenário baiano e nacional, como uma das mais bem organizadas e movimentadas do Brasil. Filho do ex-deputado estadual Naomar Alcântara, Adriano tem sangue político nas veias e é visto como um excelente nome para competir, com chances de vitória, em 2016.

OS CONTRAS

Apesar do preparo, experiência e capacidade administrativa, Adriano ainda não conta com uma estrutura partidária capaz de conduzi-lo a uma vitória, numa eventual carreira solo, o que pressupõe a necessidade de costurar uma forte aliança com os demais partidos de oposição, principalmente com o PMDB e DEM, que já possuem estrutura partidária eficiente e eleitorado fiel. Precisa também manter uma relação mais próxima ao eleitor comum, entidades representativas dos bairros, cabos eleitorais e lideranças políticas dos pequenos partidos de oposição. Em suma, precisa fazer política, com vontade e determinação, para viabilizar a sua candidatura.

Por Davi Ferraz

A presidente Dilma Rousseff (PT) descumprirá mais uma promessa eleitoral ao autorizar a redução no orçamento do Ministério da Educação: a construção de novas instituições de ensino para crianças. A medida é necessária para o reequilíbrio da economia do Brasil.

A construção de 6.000 creches e pré-escolas em todo o país, uma das promessas da primeira campanha da presidente da República, estagnou e o programa terá que ser revisto.

Com o lema “Pátria Educadora”, o governo federal cortou R$ 9,2 bilhões da pasta, sendo que R$ 3,4 bilhões (37% do total) eram destinados à construção de creches, pré-escolas e quadras esportivas.

A decisão deve comprometer a obrigatoriedade de matrícula para todas as crianças de 4 e 5 a partir de 2016 – uma legislação em vigor desde 2009.

VITÓRIA DA CONQUISTA: O cenário para as eleições  municipais de 2016 já começa a ganhar configuração. Com muitos pré-candidatos no páreo a disputa em Vitória da Conquista parece que vai ser acirrada. Pesquisas e monitoramentos já estão sendo feitos, e os nomes do deputado Hérzem Gusmão (PMDB) vem liderando em todos os cenários, enquanto o petista Zé Raimundo aparece na segunda posição.

Confira, em primeira mão, os resultados da mais nova pesquisa realizada pela iMétodo:

Desde que teve início as crise na Vulcabras/Azaléia, em 2011, o comércio de Itapetinga vem sofrendo uma dura retração, apesar de algumas grandes lojas terem se instalado no município, durante esse período.

Para muita gente, inclusive autoridades e entidades ligadas ao comércio, a chegada das Lojas Americanas e Zema significava a “recuperação” do comércio local, o que se provou inverídico, diante da diminuição do poder de compra da população local e regional, causado pelo desemprego, cada vez mais crescente.

Com a chegada da “marolinha” de Dilma, dezenas de pequenas lojas vêm fechando as portas em pontos comerciais importantes, no centro comercial da cidade, trazendo muito mais desemprego, apesar das novas fábricas que vêm se instalando na região, nos antigos galpões da Azaléia.

De 2011 a 2015, o município de Itapetinga perdeu cerca de 8 mil empregos formais, sem contar com os mais de 10 mil postos de trabalho fechados nas outras cidades da região região, sem nenhuma providência eficaz das autoridades locais e estaduais.

Nenhuma economia aguenta isto.

Por Davi Ferraz 

Os irmãos Vieira Lima sentiram o cheiro do sangue e estão em Brasília, onde costuram apoio ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e defendem rompimento total da sigla com o governo da presidente Dilma Rousseff (PT).

De acordo com a coluna Satélite, do Correio, Lúcio se encontrou com Cunha nesta terça-feira (21) e além de se colocar a favor do rompimento, disse que buscará pessoalmente o apoio de líderes peemedebistas e da base aliada para Cunha.

Já Geddel, segundo o jornalista Josias de Souza, do Uol, comunicou ao vice-presidente Michel Temer e ao ministro Eliseu Padilha (Aviação Civil) que deflagrou uma articulação pelo rompimento com o governo Dilma. “Acabou esse constrangimento de silenciar por amizade e respeito ao Temer. Não temos nada contra o Temer e o Padilha. Mas está havendo uma extrapolação. Os dois fazem uma defesa intransigente do governo. E expressam posições que não correspondem ao pensamento da maioria do PMDB. Essa maioria começará a se expressar. Estou quebrando o silêncio. Outros falarão”, disse Geddel, que defender uma “luta aberta e sem constrangimentos” com o governo.

“O PMDB tem de sair do governo, entregando todos os cargos. Do contrário, não teremos credibilidade para falar em candidatura própria para 2018. Se queremos ser levados a sério, precisamos trilhar a nossa estrada de Damasco”, metaforizou Geddel.