KÁTIA ESPINHEIRA NA CAMPANHA DE 2012, APOIADA POR MICHEL E GILSON DE JESUS

Outro nome badalado para concorrer às eleições municipais em 2016, é o da ex vice-prefeita Kátia Espinheira (PTB), que alcançou a 2ª colocação no pleito passado, obtendo pouco mais de 12 mil votos, com o apoio do ex-prefeito Michel Hagge (PMDB) e seu grupo político. Declarando insatisfação com as lideranças peemedebista, Kátia saiu do PMDB e ficou sem filiação partidária até julho deste ano, quando ingressou no PTB, a pedido do deputado federal Antônio Brito, de quem é assessora parlamentar.

OS PRÓS

Conta a seu favor a determinação política a uma enorme vontade de reerguer o prestígio da família Espinheira, abalado desde o início dos anos 80, quando veio a falecer o seu sogro, José Vaz Espinheira, político que governou o município durante três mandatos. Gosta de fazer política nos bairros mais carentes e por isto é conhecida por boa parte da população como “a mãe dos pobres”.

OS CONTRAS

A maior crítica que recai sobre o nome de Kátia Espinheira, é a sua forma “assistencialista” de fazer política, com visão focada nas demandas pessoais de seu eleitorado, abandonando a visão mais ampla da administração pública. Pesa, ainda, contra a pretensa candidata, a falta de um posicionamento partidário mais firme, o que gera sempre desconfiança. Ultimamente Kátia vem mantendo uma incômoda proximidade com o grupo do seu antigo rival, o prefeito Zé Carlos, o que poderá inviabilizar a sua candidatura, caso o PTB venha a integrar a frente de oposição que está sendo costurada. Caso ocorra o contrário, também não terá nenhuma garantia de que receberá o apoio do prefeito, já que o projeto político do PT é personalista. Isto sem falar da forte concorrência que deverá enfrentar dentro do seu próprio partido, caso pleiteie uma candidatura solo.

Por Davi Ferraz