GRUPO DE ZÉ CARLOS SENTIU A PANCADA E TENTA MINIMIZAR SAÍDA DE ALÉCIO PARA O PSD
Apesar do rompimento entre o vice Alécio Chaves (PSD) e o prefeito Zé Carlos (PT) ter acontecido em em junho passado, muitos petistas ainda acreditavam numa improvável recomposição do grupo, através da intervenção da cúpula petista estadual, o que acabou não acontecendo.
Houve, sem dúvida, muita pressão do PT para que Alécio permanecesse no partido, mas a decisão já estava tomada há muito tempo, com Alécio participando de reuniões ao lado de lideranças insatisfeitas como os rumos da administração municipal, o que abriu as portas do PSD para o ingresso do vice-prefeito.
Hoje pela manhã, blogueiros e locutores a serviço do prefeito Zé Carlos, principalmente Amaral Junior, tentavam, a todo custo, minimizar os efeitos da saída de Alécio Chaves do PT, com a desculpa estapafúrdia de que ele não teria “resistido à pressão” para sair do PT, quando, na verdade, ocorreu justamente o contrário.
O que preocupa mesmo o grupo ‘zecarlista’ é o tamanho do rombo causado por Alécio, que leva consigo o apoio irrestrito da maioria do eleitorado evangélico, com quem tem fortes ligações. Só para se ter uma ideia do tamanho do prejuízo, em 2008 Zé Carlos contou com o apoio de 116 pastores evangélicos. Em 2012 esse apoio caiu para 76 igrejas e hoje ele só pode contar com 8 pastores, que também ameaçam desertar.
Pelo que se percebe, há um desespero disfarçado entre os correligionários do prefeito, cujo grupo não tem um nome que preste para enfrentar as oposições e o próprio Alécio Chaves, caso este venha a se candidatar a prefeito em 2016.
Por Davi Ferraz