PARA NÃO ENCARAR CRISE, PREFEITO DE ITAPETINGA SE ESCONDE EM SALVADOR
Sem nenhuma condição física nem mental para gerir o município, o prefeito Zé Carlos Moura se afastou de vez de Itapetinga, e hoje passa a maior parte do tempo em Salvador, onde alega continuar o seu complicado e interminável tratamento de saúde.
Como a Lei Orgânica não permite que o prefeito se ausente do município por período superior a 15 dias, sem transmitir do cargo para o vice, Zé Carlos adotou a estratégia do “Bate e Volta”, ficando 15 dias em Salvador e apenas um ou dois dias em Itapetinga, na surdina, para não perder o mandato.
Embora não faça nenhuma falta, já que é um gestor relapso e despreparado, a presença do prefeito no município é obrigatória e de de suma importância, para atender a população e ficar de olho nos nas artimanhas do seu secretariado, que vem metendo os pés pelas mãos e dilapidando os cofres municipais, a olhos vistos.
Todo mundo sabe que Zé Carlos não gosta de assumir responsabilidades e foge dos problemas como o diabo foge da cruz, e diante da quebradeira que se instalou na prefeitura, onde falta dinheiro para tudo (menos para a ostentação de certos secretários), o alcaide preferiu se refugiar na capital, às custas do erário, para não encarar de frente os problemas gerados pela crise. Um frouxo!
O mais intrigante é que ninguém da oposição esboça qualquer interesse em denunciar o abandono das funções pelo prefeito, que não de agora, o que aprofunda mais a crise em que a cidade vive, sob o comando de pessoas despreparadas e de altíssima periculosidade.
O maior interessado, o vice Alécio Chaves, também precisa se posicionar sobre esta questão, sob pena de ser classificado como mais um político sem ação e oportunista, que vira as costas para a cidade quando a população mais precisa.
Alguém vai encarar, ou todo mundo vai ficar na moita vendo Itapetinga se acabar?
Por Davi Ferraz