:: 28/nov/2015 . 19:27
47% DO ELEITORADO NÃO VOTARIA EM LULA EM 2018, APONTA DATAFOLHA
Folha Online
Do ponto de vista eleitoral, o maior beneficiado com a combinação de crise política e econômica não parece ser o PSDB, principal opositor da presidente Dilma Rousseff, mas a hoje reclusa Marina Silva (Rede), ex-senadora que ficou em terceiro na disputa pela Presidência em 2014.
É o que mostra a pesquisa Datafolha nos dias 25 e 26 com 3.541 entrevistas e margem de erro de dois pontos. Na simulação que coloca o senador Aécio Neves como candidato do PSDB, Marina avançou três pontos (de 18% para 21%) e agora aparece tecnicamente empatada com o ex-presidente Lula (22%) na segunda posição. O tucano lidera com 31%, mas tinha 35% na pesquisa anterior.
Quando o candidato do PSDB é o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, Marina lidera isolada com 28%, seis pontos a mais que Lula (que caiu quatro desde junho) e dez a mais que o tucano (que oscilou dois para baixo).
Um dado que chama a atenção no levantamento é a taxa de rejeição do ex-presidente Lula. Quase metade dos eleitores (47%) dizem que não votariam nele de jeito nenhum. É uma taxa inferior apenas a atribuída a Ulysses Guimarães (1916-1992) em pesquisas feitas em 1989, quando disputou a Presidência pelo PMDB. Em agosto daquele ano, Ulysses amargou 52% de rejeição, recorde até hoje.
VEREADORA DO PCdoB CRITICA MUDANÇAS DE RUI QUE PREJUDICAM SERVIDORES ESTADUAIS
Integrante da base do governo Rui Costa, a vereadora de Salvador, Aladilce Souza (PCdoB), criticou as mudanças propostas pelo governo do Estado que afetam os servidores públicos. De acordo com a comunista, as decisões prejudicam os funcionários. “Órgãos como as Dires, Direcs e EBDA foram extintos, valores pagos por agregado no Planserv foram reajustados e houve redução de adicionais e gratificações, como o adicional de insalubridade que era pago há mais de 30 anos e correspondia a 40% do salário de alguns trabalhadores. Tudo isso foi feito sem consultar os servidores”, explicou.
A legisladora é contra o projeto de lei, enviado pelo Executivo à Assembleia Legislativa, que “restringe” direitos como abono pecuniário e licença prêmio. “A situação da economia é difícil, mas a conta não pode ser jogada nas costas dos trabalhadores. Proponho que o governador promova uma reunião com representantes dos sindicatos de trabalhadores e centrais sindicais para debater a crise e encontrar saídas. Até o momento o governo não cumpriu o acordo feito em novembro de 2014 com os servidores da Secretaria de Saúde para pagar os valores devidos de progressão e promoção”, finalizou. Bahia Notícias
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