ALÉCIO SAIU DO PT, MAS É O NOME MAIS FORTE DA BASE GOVERNISTA EM ITAPETINGA

ALÉCIO SAIU DO PT, MAS É O NOME MAIS FORTE DA BASE GOVERNISTA EM ITAPETINGA

O lançamento intempestivo de de algumas pré-candidaturas a prefeito de Itapetinga, pelo grupo do prefeito Zé Carlos e do deputado estadual Rosemberg Pinto, levou o partido a esclarecer que a escolha do candidato deverá obedecer a certos critérios, alguns deles estabelecidos pela cúpula estadual do partido.

Segundo fonte petista, existe uma preocupação do governador Rio Costa com a possível candidatura a governador do prefeito de Salvador, ACM Neto, cujo nome é imbatível em Salvador e deverá crescer em todo o estado, até as eleições de 2018.

Por esta razão, o PT estabeleceu que a escolha dos candidatos a prefeito nas 35 maiores cidades do estado, das quais Itapetinga está incluída, será monitorada pelo Diretório Estadual e pelo próprio governador, que não fará distinção entre os pré-candidatos, desde que façam parte da chamada ‘base aliada’ e apresentem boas condições de vencer as eleições. Esses 35 município representam mais da metade do eleitorado baiano e podem ser decisivos em 2018.

Assim, qualquer um dos pré-candidatos dos partidos ligados ao governo, em Itapetinga, pode ser o escolhido, desde que tenha a chancela da cúpula petista. Sibele Neri, Emmanoel Souza, Nídia Oliveira, Tiquinho, Leonardo Matos e até a insistente Kátia Espinheira, podem entrar na disputa, que também inclui o vice-prefeito Alécio Chaves, filiado ao principal partido aliado a Rui Costa, o PSD.

A situação de Alécio Chaves, apesar do racha com Zé Carlos e seu secretariado, é a mais favorável, vez que aparece muito bem em todas as pesquisas, enquanto os demais sequer pontuaram ou ficaram abaixo de 1% na preferência popular.

Apesar do rompimento com Zé Carlos, o que deixou Rosemberg na maior saia justa, Alécio Chaves conta com a preferência dos antigos petistas de Itapetinga, e pode ser a salvação do grupo, pela total ausência de um nome de peso para concorrer com as oposições.

Há quem afirme, dentro do PT, que uma costura política visando o retorno de Alécio vem sendo considerada pelos caciques do partido, mesmo contra a vontade de Zé Carlos, que já não apita mais em nada.

A partir de março, essas articulações começam a tomar forma.

Por Davi Ferraz

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