Foto montagem César Soares (Rapidinhas)

Foto montagem César Soares (Rapidinhas)

O Sudoeste Hoje tem sido procurado pela imprensa regional e até da capital, em busca de informações sobre as pré-candidaturas a prefeito e vice em Itapetinga, mas a resposta que temos na ponta da língua é uma só: “está tudo indefinido”.

Com exceção do vice-prefeito Alécio Chaves (PSD), cuja pré-candidatura já está posta desde o ano passado, e conta com o importante apoio do vereador Alfredo Cabral, nos demais partidos e grupos políticos reina a indefinição.

Nas oposições lideradas pelos ex-prefeitos Michel Hagge (PMDB) e José Otávio (DEM), a incerteza só não é maior do que no grupo do prefeito Zé Carlos, que está literalmente de pires na mão, em busca de um nome respeitável, já que nos seus quadros reina a mediocridade.

Dos nomes cogitados, Sibele Nery (PT), Tiquinho do SAAE (PDT) e Mané da Saúde (PDT), nenhum vale um tostão e quem entrar no páreo fatalmente sofrerá uma derrota devastadora. São a escória da política local e o eleitor já detectou essa ‘peculiaridade’. Nem mesmo o uso da falida máquina administrativa, elege qualquer um dos três.

POSSIBILIDADES

José Otávio (DEM) – O ex-prefeito, que inventou Zé Carlos e teria o dever moral de corrigir o seu gravíssimo erro, tem dito que não quer se candidatar, apesar de ser o nome mais forte das oposições, por contar com o apoio decisivo de Michel. Não quer, mas não abre espaço para os outros pretendentes, como o obstinado Renan Pereira, que não esconde a sua pretensão;

Michel Hagge (PMDB) – Se fosse mais jovem, certamente disputaria o pleito, pois sempre teve tesão política e nunca correu da briga. Se José Otávio ‘negar fogo’, não está totalmente descartada a possibilidade de Michel ocupar a vaga ou indicar alguém do seu grupo, para a disputa. Seu neto, o jovem advogado Rodrigo Hagge, é uma possibilidade.

Renan Pereira (DEM) – Renan quer e já vem trabalhando para receber a indicação do seu partido, mas encontra dificuldades justamente na indefinição de Zé Otávio. Caso seja o indicado do grupo, Renan terá que trabalhar a sua imagem junto ao eleitorado dos bairros mais populares, onde é pouco conhecido. Tem qualidades de bom administrador e ‘mão-de-ferro’. Itapetinga precisa disto.

Adriano Alcântara (PSDB) – Adriano é um excelente nome, mas a sua escolha como candidato das oposições esbarra na pouca penetração nas classes populares e e falta de entrosamento com as demais lideranças oposicionistas. Quando manifestou interesse em se candidatar a prefeito, o ‘bonde’ já ia bem adiante. Resta compor com algum grupo de oposição ou torcer pelo imponderável.

Kátia Espinheira (PTB) – A ex-vice de Michel teve a sua oportunidade no pleito passado, mas perdeu a chance quando não soube negociar com Dr. Arnaldo Teixeira uma candidatura única das oposições. De lá para cá, só fez perder prestígio, pelas suas equivocadas decisões. Rasteja atrás do prefeito Zé Carlos, sonhando em ser a sua candidata, mas o cambaleante prefeito prefere Tiquinho, que seguraria seus graves pepinos, com mais segurança. Na melhor da hipóteses, Kátia pode papar uma vice candidatura.

Delegado Roberto Junior (sem partido) – O jovem delegado de polícia tem sido colocado no rol das possibilidades, mais pelo desespero do grupo do prefeito, que não tem um nome de peso para disputar com a oposição, do que pela sua vontade e determinação em concorrer a qualquer cargo eletivo. Roberto nunca se filiou a nenhum partido, mas pode fazê-lo até a data limite (2 de abril), se quiser entrar na disputa. Vem sendo assediado insistentemente por Rosemberg Pinto (PT) e Zé Carlos, mas ainda não anunciou a sua decisão. Sua maior dificuldade em aceitar o ‘honroso’ convite, dizem, é a ‘bagagem’ de Zé Carlos, que o envergonha.

Leonardo Matos (PTB) – O jovem advogado é, sem dúvida, uma das grandes novidades da política itapetinguense e tem grandes possibilidades de entrar na disputa. Filho de Itapetinga, adquiriu vasta experiência política assessorando o deputado estadual Sandro Régis (DEM), na Assembléia Legislativa. Regressou para Itapetinga para comandar a Fundação José Silveira e seu nome cresceu em todas as classes sociais. Goza de excelente conceito junto à população, apesar das críticas acirradas contra o HCR/FJS, do qual é coordenador. Apesar disto, seu nome tem crescido e está posto no tabuleiro sucessório. Tá na moita, mas vai emergir, na hora certa, apostam seu correligionários.

Para compor as chapas majoritárias como vice, todos esses postulantes serão considerados, porém outros nomes poderão surgir na reta final das escolhas.

Por Davi Ferraz

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