:: 7/mar/2016 . 20:59

Circula nas rede sociais, fotos do prefeito Zé Carlos e sua ‘dinâmica’ equipe de governo, fazendo o lançamento da ‘ pedra fundamental’ da construção do muro do Tiro de Guerra de Itapetinga, que caiu Deus sabe quando, por desleixo da própria prefeitura. A obra custará mais de 12 mil reais, com dispensa de licitação, de acordo com publicação do DO da prefeitura.

Acostumado a pongar nas realizações alheias, inaugurando até obras particulares, desta vez o prefeito de Itapetinga não quis perder a oportunidade de marcar território em uma obra genuinamente do seu governo (30 metros de muro de alvenaria), antes que algum vereador da oposição reivindicasse a sua autoria.

Na inauguração, que dado o ritmo da construção deverá ocorrer dentro de uns três ou quatro meses, vai ter banda de música, charanga, desfile militar e discursos emocionados de agradecimento ao laborioso alcaide, “o maior de todos os tempos”.

É não ter mesmo o que fazer…

Por Davi Ferraz

Redação VN
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Na última sexta-feira (04), quando o ex-presidente Lula prestou depoimento à Polícia Federal, o babalorixá pernambucano ‘Pai Carlos de Xangô’ estava em Salvador, com dois filhos, hospedado no Grande Hotel da Barra, e disse ao jornal Tribuna da Bahia que veio à capital baiana adquirir ingredientes, “somente encontráveis na capital baiana, para realizar um ebó para Exu a fim de acabar com o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff”.

Segundo o folclórico e religioso de Recife (PE), quem o contratou foi o “Diretório do PT em Recife. Mais precisamente o presidente do partido naquela capital, Oscar Paes Barreto”.

Na mesma sexta, o religioso esteve na Feira de São Joaquim, onde se predispunha a gastar R$ 1.200 na aquisição de ingredientes a serem utilizados no preparo do ebó, como o “sangue de aridan”, utilizado para o preparo do “pó de pemba” (que tem a força de um boi para fortalecer o orixá); “sementes de obin” (que gera o fruto sagrado africano ao qual é atribuído o poder de chamar um orixá à Terra); e “dadá da costa”, também uma semente usada nos rituais do Candomblé.

De acordo com ele, será oferecido um “amalá” – prato predileto de Xangô, orixá da Justiça. Ele garantiu que “antes de cinco dias recebe-se os benefícios de Xangô”.

Dentre os partidos que têm representação na Câmara de Vereadores, a situação mais delicada é a do PCdoB, que corre sério risco de não reeleger o único vereador que tem na Casa, o atuante Renan Coelho.

Sem quadros para lançar candidaturas próprias a prefeito e vice, o PCdoB de Itapetinga sempre se aliou a outras agremiações, compondo as chapas para eleições proporcionais, em coligações que lhes foram favoráveis, nas três últimas eleições.

Desta forma, os comunistas conseguiram eleger Gilson de Jesus, Jerisvaldo Pereira e o atual vereador Renan Coelho, que se elegeu no vácuo de Gilson, quando este decidiu compor a chapa majoritária do PMDB, como candidato a vice-prefeito.

Para as eleições deste ano, entretanto, o PCdoB corre o risco de não fazer nenhum vereador, já que ainda não conseguiu se encaixar em um grupo forte o suficiente para reeleger Renan ou eleger outro representante que o partido possa escolher para disputar uma vaga na câmara.

Fala-se em uma candidatura a prefeito de Gilson de Jesus, o que é pouco provável, a essa altura do campeonato. Pela sua tradição e combatividade, seria uma pena se o PCdoB ficasse sem o seu único representante no legislativo municipal.

Por Davi Ferraz

O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, foi hostilizado neste domingo (7) em um restaurante de Brasília. De acordo com o jornal Estadão, ao sair do estabelecimento acompanhado da sua mulher, Fátima, um cliente gritou: “Fora PT”. O protesto acabou acompanhado por outros presentes que, em coro, começaram a entoar “Fora!”, “Ladrões!”. Irritado, o ministro rebateu, também aos gritos: “Vocês não estudaram? Vagabundos, mal-educados, fascistas”.

A assessoria de Wagner confirmou o ocorrido à reportagem e informou que ele classificou o episódio como “intolerância” e “falta de respeito”. Para o petista, “é preciso ter educação democrática , conviver com as diferenças sem discriminar ou ofender gratuitamente”.

O ex-governador da Bahia ficou “muito chateado” e considerou o gesto um “desrespeito à sua mulher”. A confusão gerou mal-estar no local.

Uma obra de recuperação do calçamento da rua Montes Claros, no bairro Camacã, está irritando os moradores e criando transtornos a que precisa trafegar pela rua.

Prevista para acabar em uma semana, a obra já se entendeu por mais de 30 dias, tempo exagerado para um simples tapa-buracos.

Para piorar, a rua foi interditada nos dois sentidos, quando poderia ser recuperada por etapas, deixando um dos sentidos liberado para o tráfego, enquanto a pista contrária estivesse em obras.

Quem aguenta isso?

Por Davi Ferraz