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O ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, aceitou nesta segunda-feira (14) o convite da presidente Dilma Rousseff (PT) para ocupar uma cadeira na Esplanada dos Ministérios.

Fontes do Palácio do Planalto confirmaram  que entre esta terça (15) e a próxima quarta (16), ele irá a Brasília conversar diretamente com a mandatária para bater o martelo sobre a missão a cumprir e qual pasta irá comandar: ou a Casa Civil, atualmente sob a batuta de Jaques Wagner, ou a Secretaria-Geral da Presidência, nas mãos de Ricardo Berzoini.

De acordo com os interlocutores ouvidos pela reportagem, a ida de Lula não seria uma concessão de foro privilegiado por proteção de Dilma – a fim de evitar um possível pedido de prisão, agora sob a análise do juiz federal Sérgio Moro –, mas sim um reforço à equipe, já que ele estaria “motivado por uma necessidade do governo”, abalado pela crise política e econômica.

Lula teria dois dilemas a resolver nas próximas horas: ele não gostaria de tirar Wagner da função porque “queria de tê-lo por perto” e pretendia “trabalhar a quatro mãos” com Berzoini, por avaliar como “importante” o seu papel de articulação com o Congresso Nacional, que pode votar o impeachment de Dilma em 45 dias.

A previsão é de que o anúncio oficial só saia após o encontro entre Lula e Dilma.

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