:: 28/abr/2016 . 20:49

Depois de várias manifestações e tentativas de negociar com o prefeito Zé Carlos o reajuste salarial, os professores da rede municipal de ensino decidiram deflagrar greve por prazo indeterminado, a partir da próxima quarta-feira, 4 de maio.

De acordo com a APLB, os professores reivindicam um reajuste em torno de 10%, mas o prefeito e o secretário de educação não se dignaram, sequer, de se reunirem com os docentes para ouvir as suas reivindicações.

Esgotadas todas as tentativas, os professores decidiram, em assembléia geral, entrar em greve, paralisando todas as escolas municipais, por prazo indeterminado.

CONTRATADOS SEM RECEBER HÁ 5 MESES

Outra categoria que também está em pé-de-guerra com a administração municipal é a dos servidores contratados, que não recebem salários há mais de 5 meses.

Em todas as secretarias, incluindo a COMUTRAN, servidores contratados sem concurso público reclamam do calote dado pelo prefeito, culpando, principalmente, o secretário Ricardo Dutra, que levou as finanças municipais à banca rota, por absoluta incompetência, despreparo e má-fé, segundo denunciam abertamente os servidores.

Por Davi Ferraz

Através de uma postagem numa rede social, um conhecido produtor rural de Itapetinga informou que a fábrica da Valedourado deverá reabrir a partir do dia 1º de maio, data comemorativa do Dia do Trabalhador.

Mergulhada em problemas judiciais e com os salários dos seus empregados em atraso, a importante indústria teve que fechar as suas portas, temporariamente, deixando também de efetuar os pagamentos aos seus fornecedores, na sua maioria produtores rurais que entregam grande parte do leite in natura produzido na região.

De acordo com fonte ligada aos produtores de leite de Itapetinga, a dívida da Valedourado para com seus fornecedores é milionária e o atraso nos pagamentos culminou com um período difícil para a agro-pecuária regional, devido à crise econômica e à seca.

Em visita recente à fábrica, o vereador Alfredo Cabral e o vice-prefeito Alécio Chaves foram informados das dificuldades através da direção da Valedourado. As demandas junto ao governo foram então encaminhadas à deputada estadual Ângela Souza e ao senador Otto Alencar, que interferiram de forma decisiva para que a importante indústria retomasse a sua produção.

Vamos torcer para que a informação se confirme e que a Valedourado retorne a sua produção e continue operando na região, sem mais percalços.

Por Davi Ferraz

A saúde privada já sente os efeitos da crise econômica e, pela primeira vez, depois de cinco anos em ascensão, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) registrou uma queda no número de contratantes de plano de saúde na Bahia. Foram 12.641 pessoas que cancelaram o serviço suplementar de saúde entre  dezembro de 2014 e dezembro de 2015.

O cenário não é muito diferente no Brasil. O levantamento da ANS aponta que mais de 196 mil pessoas deixaram de ter planos e agora vão precisar usar o Sistema Único de Saúde (SUS) ou de atendimento particular. O aumento do desemprego e a queda da renda são os principais motivos alegados pelos usuários que decidem romper com as operadoras dos planos de saúde. Conforme a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), a diminuição mais acentuada está nos planos empresariais coletivos.

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (28) uma operação para combater um esquema de fraudes que desviou cerca de R$ 220 milhões da Caixa Econômica Federal através do programa habitacional ‘Minha Casa Minha Vida’. Cerca de 200 policiais federais cumprem mandados nos estados da Bahia, Alagoas, Pernambuco, Sergipe, Paraíba, e Rio Grande do Norte. Ao todo, 11 donos de construtoras, cinco empregados da Caixa e quatro contadores foram conduzidos para prestar depoimento na sede da PF em Jaraguá, em Santa Catarina.

Investigações da Operação Cabala apontam que empresas de construção civil construíram duas mil casas na cidade de Teotônio Vilela, em Alagoas, com recursos do Minha Casa Minha Vida e as venderam. “Os donos das empresas envolvidas ofereciam dinheiro para que as pessoas comprassem as casas e incluíssem essa vantagem indevida no valor venal dos imóveis”, diz nota da Polícia Federal.

As construtoras prometiam pagar entre R$ 1 mil e R$ 3 mil aos compradores. Um conjunto habitacional em Teotônio Vilela foi depredado depois que as empresas não entregaram o dinheiro. Funcionários da Caixa também são investigados por liberarem financiamento imobiliário mediante vantagens indevidas para compradores que não preenchiam os requisitos de compra. Os investigados podem responder pelos crimes de quadrilha, falsidade ideológica, uso de documento falso, corrupção ativa, corrupção passiva e estelionato qualificado.