:: abr/2016
JOSÉ ELIAS RIBEIRO COMENTA SOBRE A UNIÃO DAS OPOSIÇÕES EM ITAPETINGA
Na eleição municipal de 2012, PMDB e DEM iniciaram um “namoro” admitindo-se a possibilidade de união para lançamento de candidatura única no pleito. As primeiras conversas foram animadoras. O DEM estimulando Dr°Arnaldo a sair em campanha para viabilizar seu nome junto ao eleitorado e o PMDB trabalhando pelo nome de Katia.
O problema apareceu no momento de definir qual o critério para se indicar o cabeça de chapa. Não houve acordo. O final do filme todo mundo sabe. Apesar da maioria dos eleitores optarem por um voto de oposição, Dr Arnaldo e Katia foram derrotados, pois os votos de oposição foram divididos por dois e os de situação consolidaram a reeleição de José Carlos Moura.
Na eleição para o Governo da Bahia finalmente a união entre PMDB e DEM foi solidamente construída. O resultado foi extraordinário na consagradora vitória de Paulo Souto. Vale registro também a vitória de Aécio sobre Dilma no município. Evidentemente, os lideres Michel e José Otávio capitalizaram em nível estadual o sucesso eleitoral. O instinto de sobrevivência política fala mais forte para que não se repita o erro de 2012 e sim o acerto de 2014.
Um time de pré-candidatos se apresentam para apreciação dos partidos. Bons nomes é que não falta. Difícil será descobrir um critério para escolher um nome sem provocar algum tipo de rancor. O sucesso da empreitada depende da união de forças que durante muito tempo foram antagônicas. A derrota de 2012 e a vitória de 2014 devem servir como exemplo para que não se permita desunião na oposição.
Por José Elias Ribeiro
ITAPETINGA: GRUPO DE OPOSIÇÃO LANÇA PRÉ-CANDIDATOS A VEREADOR
Na noite desta quinta-feira (31), o grupo formado pelos partidos de oposição em Itapetinga, PSDB, PSDC e PP se reuniu para fazer o lançamentos dos seus pré-candidatos a vereador, com vista às eleições de outubro.
Na coordenação do grupo, os presidentes dos respectivos partidos, Dr Jivago Queiroz (PSDB), Gildasio Queiroz (PSDC) e o Prof. Énio (PP). O pré-candidato a prefeito pelo PSDB, Adriano Alcântara, também participou da reunião.
POLÍCIA FEDERAL DEFLAGRA 27ª OPERAÇÃO DA LAVA JATO EM SÃO PAULO
A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (1º), nova fase da Operação Lava Jato que investiga uma nova vertente de apuração, em São Paulo. Até o momento, a maior investigação sobre o esquema de corrupção na Petrobras teve 26 etapas.
Do total de mandados expedidos, dois são de prisão temporária, oito de busca e apreensão, além de dois de condução coercitiva, quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento. A ação foi batizada de Carbono 14 e ocorre nas cidades de São Paulo, Carapicuíba, Osasco e Santo André. Entre os crimes investigados estão extorsão, falsidade ideológica, fraude, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.
Em nota, a força-tarefa afirmou que a meta é apurar um esquema de lavagem de dinheiro de cerca de R$ 6 milhões “provenientes do crime de gestão fraudulenta do Banco Schahin, cujo prejuízo foi posteriormente suportado pela Petrobras”. Segundo a Procuradoria da República, durante as investigações da Lava Jato, constatou-se que o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula, contraiu um empréstimo fraudulento junto ao Banco Schahin em outubro de 2004, no montante de R$ 12 milhões.
No início da manhã, por volta das 6h, agentes da PF chegaram em três carros à sede do “Diário do Grande ABC”, em Santo André, na Grande São Paulo. No prédio do periódico recolhem documentos e arquivos digitais na área administrativa do jornal.
ALELUIA E LÚCIO SÃO ALVOS DE PROVOCAÇÃO DE GRUPO EM VOO
Os deputados baianos Lúcio Vieira Lima (PMDB) e José Carlos Aleluia (DEM) tiveram que aguentar os gritos de “não vai ter golpe” e uma série de provocações políticas por parte de um grupo de militantes da esquerda e contrários ao pedido de impeachment, encabeçado pela oposição do governo da petista Dilma Rousseff. O protesto aconteceu durante um voo Brasília x Salvador, da Gol, na manhã desta sexta-feira (1º).
Num primeiro momento, Aleluia e Lúcio permanecem de cabeça e olhos baixos, mas com a chegada dos deputados João Bacelar (PR) e Paulo Azi (DEM), Lúcio pede ajuda pra enfrentar o grupo e pergunta se João Bacelar (PR) é a favor do impedimento da presidente.
Mesmo assim, os manifestantes não se aquietam e a mulher, que parece estar por trás das gravações, diz que “a época da ditadura já acabou” e complementa dizendo que, mesmo com a chegada dos deputados Bacelar e Azi, eles continuam sendo minoria e, por isso, permanece em coro com o “não vai ter golpe”. A confusão permanece sem maiores desdobramentos até o final da gravação.