:: 9/maio/2016 . 23:36

ZÉ CARLOS RETALIA E MANDA CORTAR SALÁRIOS DE SERVIDORES EM EFETIVOS EM GREVE. DECISÃO FOI TOMADA EM REUNIÃO NA SEXTA-FEIRA, NA RESIDÊNCIA DO PRÓPRIO PREFEITO.

Depois de atrasar por cerca de 7 meses os salários dos servidores contratados e boa parte dos nomeados, a prefeitura de Itapetinga deixou de pagar também os salários de abril dos servidores efetivos, fato que nunca ocorreu em toda a história do município. o atraso está sendo considerado como medida de retaliação do prefeito Zé Carlos, em decorrência da greve geral deflagada pelos servidores.

Ao todo, são cerca de 2 mil empregados da prefeitura que não viram a cor do dinheiro, na véspera do Dia das Mães, tirando de circulação cerca de R$ 4 milhões de reais, sem falar dos atrasados. O comércio sentiu o baque e teve o pior Dia das Mães dos últimos anos.

Na outra ponta, o prefeito Zé Carlos e seus homens de confiança enriquecem nas barbas da população, debaixo de sérias denúncias de desvio de dinheiro público, através de contratações suspeitas de empresas, advogados, compras milionárias de material de construção sem nenhuma obra em andamento, locação de veículos particulares, e muito mais. A evolução patrimonial de alguns, chega ao absurdo.

Como dizia um velho ditado, “tá na hora de rapar o tacho”.

Por Davi Ferraz

Saiu no Diário Oficial Eletrônico da Prefeitura de Itapetinga, nesta segunda-feira (9), a exoneração do Secretário Municipal de Administração, Carlos Alberto Santana de Oliveira, o popular ‘Boquinha’.

A saída de Boquinha já havia sido anunciada, desde o último final de semana, e causou surpresa, já que ele exercia o cargo há cerca de 3 anos, sem maiores problemas, a não ser a sua “afinidade” com o vice-prefeito Alécio Chaves (PSD), maior desafeto político do prefeito Zé Carlos (PT).

Para substituí-lo, cogita-se o nome do ex-secretário de administração do governo José Otávio, José Gama Sobrinho, que hoje ocupa o cargo de Chefe de Gabinete da Presidência da Câmara Municipal.

Gama é ligado ao grupo de Romildo Teixeira e Tiquinho, a quem são atribuídas inúmeras manobras espúrias na câmara de vereadores e na prefeitura.

Outro nome cogitado é o do ex-radialista Amarildo Silva, funcionário do SAAE sem nenhuma expressão, que hoje exerce o cargo de Controlador meia boca da prefeitura.

Sai ‘Boquinha’, entra um ‘meia boca’.

Por Davi Ferraz

Após ter apresentado melhoras, Jéssica Nascimento teve complicações no quadro clínico e o estado de saúde da garota é considerado gravíssimo.

Na madrugada desta segunda-feira (9), Jéssica sofreu uma parada cardiorrespiratória. Ela precisou ser reanimada pela equipe médica da UTI do Hospital Regional de Vitória da Conquista. Os familiares receberam a notícia de que os rins e os pulmões de Jéssica já não estão funcionando e que devido a insuficiência renal, a jovem deverá ser submetida ao procedimento de hemodiálise.

Neste domingo, Jéssica foi diagnosticada com uma bactéria no sangue. Na sexta-feira (6) passada, a jovem chegou a abrir os olhos e balbuciar algumas palavras, mas voltou a ser sedada por conta das febres.

Jéssica Nascimento está internada há mais dez dias. Ela estava grávida de cerca de 4 meses quando sofreu as agressões. O bebê morreu por conta das lesões que a vítima teve.

AUTOR DO CRIME ESTÁ FORAGIDO

O estudante de engenharia civil, Américo Francisco Vinhas Neto, acusado de espancar Jéssica, teve mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça na sexta-feira (6), mas até a manhã desta segunda-feira, permanecia foragido.

Os advogados de defesa de Américo devem apresentar hoje (9) o recurso para anular o pedido de prisão preventiva, alegando que a decisão é ilegal porque o réu, além de ser primário, não fugiu e compareceu à delegacia para depor. A expectativa é de que Américo só se apresente à polícia depois que o Tribunal de Justiça da Bahia emitir uma decisão sobre a legadidade do pedido de prisão preventiva.

O mandado foi expedido pela juíza Juliane Nogueira Santana Rios, da Vara de Violência Contra a Mulher. O pedido tinha sido feito na quarta-feira (4), pelo delegado Gustavo Tortorelli, que investiga o caso. Blog da Gente

A Comissão de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo da Assembleia Legislativa realizou uma Audiência Pública para discutir o Projeto de Lei Complementar 257/2916 que trata sobre o “Plano de Auxílio aos Estados e ao Distrito Federal e Medidas de Estímulo ao Reequilíbrio Fiscal”.

Segundo o Sindicato e o Instituto dos Auditores Fiscais da Bahia, o PLC 257/2016 “mantém omisso o debate sobre os problemas de concentração da arrecadação tributária em poder da União, dispõe sobre o patrimônio público para honrar dívidas dos entes federados, altera a Lei de Responsabilidade Fiscal, inviabiliza metas e estratégias de desenvolvimento dos Estados e ataca direitos dos servidores públicos, por exemplo”.

Ao participar do evento o deputado estadual Herzem Gusmão (PMDB) afirmou que o “debate deve ser ampliado, incluindo a União Nacional de Legisladores e Legislativos Estaduais (UNALE), que possui representatividade em todo o País e que estará se reunindo entre os dias 1º a 03 de junho em Aracaju, capital de Sergipe”.

O parlamentar ressaltou ainda que “a discussão pode ser referendada na “Carta de Sergipe”, para que ocorra uma mobilização nacional no intuito de debater o tema com maior cuidado e não ocorra prejuízo nem para os Estados e tão pouco para os servidores públicos”.

O Presidente do Senado decidiu corretamente que manterá a tramitação do processo do impeachment. A votação ocorrerá conforme o previsto, no dia 11.

Veja

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse na tarde desta segunda-feira a senadores que participaram da reunião de emergência convocada por ele que dará prosseguimento ao processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, ignorando a decisão do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA).

A avaliação de Renan, conforme relatos dos parlamentares presentes ao encontro, é de que o ato de Maranhão foi “ilegal” e “intempestivo”. Ele disse ainda aos senadores que a Câmara não poderia tomar a decisão de anular a sessão em que 367 deputados deram aval ao prosseguimento do processo de impeachment para o Senado quase 30 dias após a votação da admissibilidade – muito menos quando o Senado está prestes a deliberar sobre o tema. “O presidente do Senado disse que é uma decisão contra a qual não caberia recurso quase 30 dias depois. Isso deveria ter sido analisado 48 horas após a sessão”, afirmou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), ao deixar a reunião emergencial.

Na reunião de líderes, PT e PCdoB fizeram apelos para que a decisão de Waldir Maranhão fosse cumprida, mas Renan não cedeu. Com isso, a leitura do parecer da comissão especial que, na última sexta-feira, deu aval para o seguimento do processo contra Dilma será feita ainda hoje, abrindo prazo de 48 horas para que o plenário do Senado julgue se abre processo contra a petista – decisão que, se tomada, afasta a presidente do cargo por 180 dias.

O presidente interino da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), decidiu nesta segunda-feira (9) anular a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff realizada na Casa no dia 17 de abril. Ele acolheu pedido feito pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo.

Waldir Maranhão substituiu Eduardo Cunha na presidência da Câmara na semana passada depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu afastar o peemedebista do comando da casa legislativa. O deputado do PP votou contra a continuidade do processo de impeachment na votação da Câmara, descumprindo decisão de seu partido, que havia fechado questão a favor do afastamento da presidente da República.

No despacho no qual anulou a votação da Câmara, Maranhão marcou uma nova votação, para daqui a 5 sessões do plenário da Casa, para os deputados federais voltarem a analisar o pedido impeachment. O prazo começa a contar no momento em que o processo for devolvido para a Casa pelo Senado.

Segundo o G1 apurou, Waldir Maranhão participou, durante o fim de semana e na manhã desta segunda-feira, de reuniões com integrantes do governo federal, deputados do PT e do PC do B. O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, teria participado desses encontros.

A decisão de Maranhão
Em nota divulgada à imprensa, Maranhão diz que a petição da AGU ainda não havia sido analisada pela Casa e que, ao tomar conhecimento dela, resolveu acolher. Na decisão, ele argumenta “ocorreram vícios que tornaram nula de pleno direito a sessão em questão”. …Leia na íntegra