:: 13/jul/2016 . 22:41
RODRIGO MAIA E ROGÉRIO ROSSO VÃO DISPUTAR SEGUNDO TURNO PELA PRESIDÊNCIA DA CÂMARA
Os deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Rogério Rosso (PSD-DF) vão disputar segundo turno pela Presidência da Câmara. Os dois candidatos apontados confirmaram o favoritismo na votação secreta realizada na noite desta quarta-feira (13), no Plenário da Casa. Maia obteve os 120 votos esperados da antiga oposição a Dilma, composta por PSDB, DEM, PPS e PSB. Já Rosso ficou atrás por 14 votos, com 106 deputados. O candidato dilmista, apoiado oficialmente pelo PT, Marcelo Castro (PMDB-PI), ficou em terceiro com 70 votos. Maia e Rosso disputarão 268 votos.
A votação teve início por volta das 21h10 e em pouco mais de meia hora o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), anunciou o resultado e determinou o recesso de uma hora para que o segundo turno da eleição tenha início.
Participaram do primeiro turno da definição do presidente-tampão, que ficará no cargo até fevereiro, 13 deputados já que o décimo quarto, deputado Gilberto Nascimento (PSC-SP), anunciou durante seu discurso que abria mão da candidatura.
QUEM VAI BANCAR AS CAMPANHAS ELEITORAIS EM ITAPETINGA?
Os candidatos a prefeito e vereador nas eleições deste ano serão as cobaias de um novo modelo de financiamento, minguado sem as doações empresariais milionárias. O resultado é uma incógnita. A Operação Lava-Jato e a mudança na legislação provocaram um terremoto nas práticas eleitorais, obrigando a classe política a redefinir a metodologia de arrecadação das campanhas. Até agora, os partidos não sabem o que fazer.
As eleições, marcadas para outubro, batem à porta, e os preparativos ainda não começaram. Quem concorre este ano estima que os gastos vão cair pela metade, já que só restam como fontes de receitas o Fundo Partidário e as doações de pessoas físicas, sem tradição no Brasil.
A crença entre os que têm experiência em campanha é que, como os partidos não se prepararam para a nova realidade, os recursos do Fundo Partidário serão suficientes para bancar apenas as campanhas maiores, dos candidatos a prefeito com chance de vitória nas capitais e grandes cidades. Nas campanhas para vereador, deverá prosperar o caixa dois.
Carros de som, gasolina, banners, impressos, ajuda para igrejas, materiais de construção, festas, batizados e até casamentos, são ‘despesas’ quase que obrigatórias. Um verdadeiro balcão de negócios que viciou o eleitor, mas que faz parte da ‘tradição’ política brasileira, principalmente nas cidades do interior, como Itapetinga.
Este ano vai ser um deus nos acuda. Fornecedores vão ter que diminuir muito seus custos, vereador vai ter que usar muito papel e voluntários nas ruas. As campanhas serão menores, o custo deve cair muito, para menos da metade em relação à última eleição municipal. Os candidatos terão que se adaptar.
Quem tem a máquina pública a seu favor, é evidente que leva ampla vantagem.
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