ZÉ ELIAS: “CANDIDATO COM PERSPECTIVA DE VITÓRIA SE BENEFICIARÁ COM VOTO ÚTIL”
O voto útil pode ser definido como um voto estratégico. Se um eleitor acredita que seu candidato preferido não tem chances de ganhar, ele pode optar votar num candidato que não gosta com o objetivo de impedir a vitória daquele que detesta. Caso faça esta opção, o eleitor deixaria de exercer o voto consciente para praticar o voto tático.
Em cidades que acontecem o segundo turno, o eleitor é levado a praticar o voto útil, quando aquele candidato agraciado com o voto no primeiro escrutínio, não consegue ir para o segundo turno. No segundo tuno, o eleitor comparece para votar no intuito de derrotar alguém.
Em nossa cidade só existe o primeiro escrutínio e o eleitor terá que escolher um nome para sufragar em quatro candidaturas lançadas.
No campo das candidaturas oposicionistas, o candidato que oferecer uma perspectiva real de vitória será beneficiado com a inclusão de muitos eleitores que inicialmente fizeram outra opção de voto, mas que, com o desgaste e reprovação da atual administração, exercerão o voto útil.
O voto consciente é o ápice da democracia e deve ser estimulado. Alguns estudiosos dizem que o voto útil é um voto inconsciente, manifestado por motivações diversas e considerado um voto de qualidade inferior.
Dificilmente passaremos pela vida, sem, em determinado momento escolhermos votar no menos pior.
Por José Elias Ribeiro