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A consagradora vitória de Rodrigo confirmou os prognósticos de que Michel e Zé Otávio, firmando entendimento da necessidade de lançarem candidatura única neste pleito municipal, produziriam um candidato imbatível para as circunstancias deste momento político da nossa cidade.

Na eleição passada, a soma dos votos válidos de Dr Arnaldo e Kátia, por volta de 56%, seria suficiente para impedir a reeleição de Zé Carlos. O instinto de sobrevivência política pavimentou o entendimento para o lançamento da chapa Rodrigo e Renan, culminando no resultado de 55,96% dos votos válidos.

É bem verdade que uma parcela significativa de eleitores que não pertenciam ao grupo de Michel e nem de Zé Otávio, mas que optaram por um voto oposicionista, ficou aguardando o desenrolar da campanha para definirem em quem votar. No momento em que ficou claro para este grupo de eleitores que o nome de Rodrigo seria o mais viável para derrotar o prefeito Zé Carlos, migraram para reforçar o candidato da união PMDB-DEM.

Creditar o sucesso de Rodrigo aos apoios de Michel, Zé Otávio e eleitores de voto útil, seria minimizar as virtudes apresentadas pelo jovem prefeito eleito pelos itapetinguenses. O primeiro passo de Rodrigo foi procurar identificação com os correligionários de seu avô, e o passo seguinte foi quebrar o gelo junto aos eleitores de Zé Otávio. Para conseguir tal feito, foi necessário um grande carisma.

Depois, com forte atuação nas mídias sociais, capturar os jovens de primeiro voto, que normalmente não se envolvem com política, mas que nesta eleição em particular, vestiram a camisa do jovem candidato, pedindo e pressionando seus familiares para votarem em Rodrigo.

Também contribuiu imensamente para o sucesso de Rodrigo, o sentimento popular de que sua candidatura representava a verdadeira oposição ao governo Zé Carlos, já que no seu palanque estavam os políticos que deram combate ao governo petista, ao longo de oito anos. O fato de ser muito jovem, articulado, apessoado, também somou votos.

Iniciamos uma nova etapa na vida política de Itapetinga, pois da união do ‘Gabiraba’ com o ‘Bacalhau’ nasce o Saruê. Apesar dos nostálgicos gabirabas e dos saudosos bacalhaus, este tempo não existe mais. Daqui prá frente, tudo será diferente, pois o tempo é de Rodrigo, o Saruê

Por José Elias Ribeiro.  

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