Nesta mudança de comando no executivo municipal, um dado preocupante é o inchaço da folha de pagamento da prefeitura de Itapetinga, que nos últimos 8 anos saiu da casa dos 1.800 empregados, para cerca de 3 mil nos dias atuais.

Os dados são do próprio Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), que por três anos consecutivos rejeitou as contas do prefeito Zé Carlos (PT), tendo como causa principal os gastos excessivos com a folha de pagamento, sempre acima do 60%, quando o limite prudencial estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal é de 54% da receita bruta do município.

Dos atuais 2.926 servidores do município, apenas 1.875 são efetivos, enquanto 888 são contratados e 163 ocupam cargos de confiança, sob nomeação direta do prefeito. O mais perturbador é que as repartições municipais, em todas as secretarias e autarquias, vivem constantemente vazias.

Um contingente enorme desses nomeados e contratados, sequer comparecem às repartições para onde foram lotados, formando um verdadeiro ‘exército fantasma’, que corrói os recursos públicos, em sacrifício daqueles que verdadeiramente exercem sua funções e dão sangue para merecer seus salários.

Confira abaixo a tabela do TCM e tire as suas conclusões:

Por Davi Ferraz