:: 21/nov/2016 . 22:13
ZÉ ELIAS: “O HOMEM DE BEM QUE NÃO TEM BANDIDO DE ESTIMAÇÃO, TORCE PELA LAVA JATO”
Donald Trump teria direito constitucional de receber 400 mil dólares anuais durante seu mandato, mas optou por renunciar ao dinheiro e vai receber 1 dólar por mês. Michael Bloomberg, ex-prefeito de Nova York de 2002 a 2013, também renunciou ao salário e recebeu 12 dólares anuais.
Alguém poderia entender tal atitude como demagogia, já que ambos são bilionários e não precisariam do dinheiro. Mas, quantos ricos, milionários, bilionários, se tornam políticos – inclua-se ai legislativo também, e não apresentam tal generosidade? Será que estaríamos longe da verdade ao pensar que nos EUA os políticos encaram a política como missão, e no Brasil como negocio?
Enquanto nos EUA se discute se Trump executará as promessas de campanha e são brindados pelo desprendimento do presidente eleito, no Brasil somos brindados com a prisão de dois ex-governadores do Rio, em mais um desdobramento da operação Lava Jato.
A exibição da foto de Cabral de cabelo raspado na penitenciaria Bangu, e de Garotinho na ambulância relutando para não voltar para à prisão, é uma pequena mostra do que os políticos enrolados em ilícitos vão enfrentar.
Cabral fez excelente governo no Rio, amparado pela inundação de recursos para realizar a Copa e a Olimpíada. Só que, no entendimento da Lava Jato, cobrou uma porcentagem em cada obra realizada, para enriquecimento pessoal. Garotinho, por sua vez, gostou da vida pública e não queria se afastar do gerenciamento de recursos do público, ao ponto de envolver a família em disputas políticas. Segundo os promotores do caso, para não perder a prefeitura de Campos, criou uma espécie de bolsa família municipal, onde só eram cadastrados seus correligionários.
O homem de bem que não tem bandido de estimação, torce para que a operação Lava Jato, alcance todos os políticos e empresários envolvidos em ilícitos, independente de nome, partido, poder aquisitivo e influencia. Não é correto que se escolha um anel de 800 mil para presentear uma esposa, se o dinheiro não vem do próprio bolso, e não é justo que se inventem mecanismos para fidelizar votos, na intenção de se perpetuar no poder, pois quem paga a conta são os brasileiros, de um jeito ou de outro.
Por José Elias Ribeiro
VEREADORES CHANTAGEARAM ZÉ CARLOS
O prefeito Zé Carlos anda falando horrores da sua antiga bancada na câmara de vereadores. Para amigos, ele revelou que os vereadores, capitaneados por Romildo e Tiquinho, tentaram fazer chantagem, condicionando a aprovação da abertura do concurso público à revogação do aumento de 35% da tarifa de água e da TIP (Taxa de Iluminação Pública). Segundo Zé Carlos, apenas a vereadora Neide da Vila não teria concordado com a imposição dos seus colegas, enquanto os demais, incluindo Valquirão, Amaral, Zé Antunes, Nidia, João Carlos , Zé Roberto e Valdeir, teriam participado da trama. O Sudoeste Hoje denunciou a maracutaia e Zé Carlos acabou mordendo a corda. Ao saber do recuo do prefeito, Tiquinho pipocou e saiu da prefeitura esbravejando. Eu sempre avisei.
ITAPETINGA: RODRIGO HAGGE SE REÚNE COM ZÉ CARLOS PARA TRATAR DA TRANSIÇÃO
Por iniciativa do próprio prefeito Zé Carlos, que encerra o seu mandato em 31 de dezembro, o prefeito eleito Rodrigo Hagge se reuniu com o alcaide, na manhã desta segunda-feira (21), para tratar da transição de governo, que ainda não deslanchou por falta de um decreto do Poder Executivo, autorizando o seu início.
O encontro foi cordial, com Rodrigo Hagge sendo acompanhado do democrata Geraldo Trindade, e Zé Carlos pela primeira dama e assessores.
Na conversa,o atual prefeito assegurou a Rodrigo que não adotará nenhuma medida que possa criar obstáculos à sua futura administração, como chegou a ser articulado por alguns membros da sua bancada na câmara de vereadores e denunciado por este blog.
Rodrigo agradeceu a boa vontade do chefe do executivo e só aguarda as providências necessárias para que possa ser iniciada a transição de governo, como manda a lei.
Até que enfim, uma atitude sensata do atual chefe do executivo.
Por Davi Ferraz
BANCO DO BRASIL ANUNCIA FECHAMENTO DE 402 AGÊNCIAS E PLANO DE APOSENTADORIA
O Conselho de Administração do Banco do Brasil aprovou neste domingo (20) um conjunto de medidas de reorganização institucional, que será implementado ao longo do próximo ano, que prevê o fechamento de agências e um plano de extraordinário de aposentadoria incentivada, disse o banco estatal em fato relevante.
Após a reorganização da rede de atendimento, 379 agências serão transformadas em postos de atendimento e 402 serão desativadas, disse o banco, acrescentando que as mudanças não vão comprometer a presença da instituição nos municípios em que atua.
“A economia anual com despesas administrativas, exceto pessoal, é estimada em 750 milhões de reais, sendo 450 milhões de reais decorrentes da nova estrutura organizacional e R$ 300 milhões da redução de gastos com transporte de valores, segurança, locação e condomínios, manutenção de imóveis, entre outras”, disse o banco.
Aposentadoria incentivada
Também foi aprovado um plano de aposentadoria incentivada, com período de adesão voluntária até 9 de dezembro, que tem como público alvo 18 mil funcionários que já reúnem as condições para se aposentar. O BB disse que vai divulgar o impacto financeiro do plano de aposentadoria incentivada após o período de adesão.
Para incentivar a adesão, o banco vai oferecer valor correspondente a 12 salários, além de indenização por tempo de serviço, que varia de 1 a 3 salários, dependendo do tempo de empresa. O período de adesão ao plano vai até 9 de dezembro. Depois disso, o banco vai divulgar o impacto financeiro do plano.
O BB também vai oferecer redução de jornada de 8 para 6 horas diárias a 6 mil assessores da direção geral e superintendências, com objetivo de diminuir em 16,25 por cento o salário médio.
Simultaneamente ao processo de redução de agências, o banco pretende abrir 255 unidades de atendimento digital em 2017. Com isso, o banco espera elevar dos atuais 1,3 milhão para 4 milhões o número de clientes atendidos por esse canal até o fim do ano que vem.
“As medidas anunciadas não impactam as projeções (Guidance) divulgadas para 2016”, disse o Banco do Brasil.
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