:: nov/2016

O prefeito eleito em Itapetinga, Rodrigo Hagge (PMDB), 27 anos, diz que um dos seus principais desafios será retomar desenvolvimento econômico da cidade. Segundo o peemedebista, a redução de unidades de fabricação do setor calçadista contribuiu drasticamente para o aumento do desemprego no município que tem 77 mil habitantes no sudoeste baiano. “Temos esse desafio de gerar novos postos de trabalho”, frisou o futuro gestor em entrevista ao Bocão News.

“Temos que aumentar a receita e diminuir as despesas. Precisamos recuperar nosso potencial de investimentos. O município está com tradição em rejeição de contas pelo Tribunal de Contas dos Municípios. Precisamos quebrar esse paradigma”, analisou.

Apesar de pertencer ao PMDB, Hagge diz que espera não ter dificuldade na relação com o governador Rui Costa, do PT. “Minha família, principalmente minha mãe Virgina Hagge (ex-deputada estadual pelo PMDB), sempre nutriu um bom relacionamento com o governador Rui Costa. Pretendo fazer uma visita a ele e colocar Itapetinga a sua disposição. Espero que a gente possa dialogar no âmbito institucional, embora tenhamos posições políticas distintas, o povo não pode sofrer por divergências partidárias”, disse. Confira a entrevista na íntegra:

FUNCIONÁRIO “PADRÃO” DO GOVERNO ZÉ CARLOS FOI DEMITIDO DO SAAE, JUNTO COM OUTROS 34 COLEGAS DE DESSERVIÇO

Um dos maiores exemplos de má gestão e irresponsabilidade para com o dinheiro público, é o SAAE de Itapetinga, que durante toda o governo prefeito Zé Carlos Moura serviu apenas de cabide de empregos para um exercito de gente sem ter o que fazer, mas que consumia, mês após mês, o dinheiro do contribuinte.

Finalmente, no apagar das luzes, a direção da dilapidada autarquia municipal foi obrigada a acabar com a mamata, demitindo 35 contratados, a maioria deles verdadeiros fantasmas, que só constavam na folha de pagamento, sem dar um minuto de expediente no órgão.

Dentre eles, foi demitido o conhecido ‘Kerréu’, fogueteiro oficial das campanhas petistas em Itapetinga, que agora se diz perseguido pelo ex-chefe, por tê-lo demitido de forma “tão injusta”. Esse aí, pela sua disposição para o trabalho e semelhança com o jeito de governar do patrão, merece receber o título de “funcionário padrão” do atual governo.

Centenas iguais ou parecidos a ele, permeiam as secretarias municipais, e terão que desocupar as vagas até 31 de dezembro, a bem do serviço público.

Por Davi Ferraz