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A equipe escalada pelo prefeito Rodrigo Hagge para iniciar o novo governo é uma mescla de experiência com juventude. Se de um lado tem nomeações de pessoas tarimbadas no serviço público como Orlando Ribeiro, Geraldo Trindade, Liege Bonfim e Airton Ferraz, de outro lado têm gente nova no “pedaço”, que terá oportunidade de mostrar serviço: Darwin Nunes, Bernardo Gomes, Carlito Ferraz, Alex Dutra, Diogo Matos, Washington Maciel, Sargento Cláudio e Eliene Portela.

A primeira impressão é positiva, já que ninguém discute a honorabilidade dos indicados e não existe espaço para celeuma política. Todos os indicados – uns mais, outros menos, participaram da política que levou Rodrigo ao poder.

Os desafios são imensos e seria sensato aproveitar os primeiros 100 dias para mostrar uma nova dinâmica de administração. Fazer da transparência um diferencial do governo anterior, fazendo com que os secretários se coloquem à disposição da imprensa e do povo, para esclarecer duvidas, explanar projetos e prestar contas. Promover o efetivo comparecimento dos secretários aos seus respectivos gabinetes, não só para despacho interno, como também para atendimento da população.

Apesar de jovem e inexperiente, Rodrigo é inteligente e está bem assessorado. Evitou as primeiras armadilhas. Não cedeu espaço para pessoas que poderiam desgastá-lo politicamente, e com paciência vem administrando os conflitos naturais entre correligionários que lutam por maior visibilidade e poder.

As pressões e as lamúrias começarão quando da nomeação de 2º e 3º escalões. Pressão para entrar e choradeira por não ter entrado. A solução salomônica será atender critérios técnicos – conhecimento, com participação política. Não cair na armadilha mais perigosa e que poucos prefeitos resistem: empreguismo com conseqüente desequilíbrio fiscal e incapacidade de investimento.

 Por José Elias Ribeiro

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