O artista plástico, escritor e dirigente partidário Milton Marinho, numa engenharia política jamais vista em nossa região, articula chapa com um vereador só e fez o presidente da câmara de vereadores de Itororó, Jônatas Lisboa.

Logo que Jônatas se elegeu vereador, Milton Marinho, ao ler o desenho geopolítico dos resultados das eleições, cravou que o seu pupilo seria o presidente da câmara. De lá para cá, Milton, numa articulação inimaginável, amarrou os 4 candidatos do prefeito e os quatro da oposição, de modo que, para o prefeito fazer a câmara dependia do voto do jovem Jônatas da Coelba; para a oposição fazê-la, a dependência era de igual teor.

Assim, numa convicção profética, iluminada, Milton foi costurando o apoio de uma peça chave, o vereador Valfrido Miranda do Rio do Meio; Milton deu um nó de porco bem dado em todos os políticos e em todos os partidos interessados em fazer o seu presidente da câmara. Valfrido Miranda foi o arco e a flecha letal no calcanhar de Aquiles dos políticos de Itororó, que Milton achou para fazer de Jônatas o futuro presidente da câmara.

As chances de Milton Marinho Fazer Jônatas, presidente da casa legislativa de Itororó é de mais de cem por cento; isto é, pode ser que amanhã Jônatas da Coelba seja candidato de uma única chapa.

Com Jônatas Lisboa à frente do legislativo a sociedade itororoense acredita que, desta vez, acaba-se o ciclo da “República do Caramelo”.*

*A “Republica do Caramelo” era o modo como a câmara, erroneamente “ajudava” a maioria de suas excelências a engordar os seus polpudos salários.

Por Davi Ferraz