:: 7/fev/2017 . 20:46
ITAPETINGA: ESTIAGEM PROLONGADA E CAPTAÇÕES ILEGAIS SECAM O RIO CATOLÉZINHO
Reconhecido como o principal afluente do Rio Catolé, no Médio Sudoeste do Estado, o Rio Catolézinho secou totalmente e pode levar Itapetinga, a maior cidade da região, a uma crise hídrica sem precedentes, com a colaboração irresponsável de produtores rurais da região, que captam ilegalmente as águas desses dois mananciais, para fins comerciais.
Como se não bastasse a seca que já se prolonga por seis anos, os principais rios da região, o Catolé Grande e o Catolézinho vêm sendo alvo de captações clandestina por parte de fazendeiros, que desenvolvem em suas margens projetos de agricultura irrigada que sugam o que restou das águas desses rios, comprometendo o abastecimento da cidade e até das fazendas de pecuária, onde o gado não tem mais o que beber.
Numa rápida inspeção realizada nesta terça, técnicos do SAAE de Itapetinga detectaram diversas captações de água clandestinas e barragens improvisadas, com bombas instaladas para irrigar plantações de milho e capineiras, o que agravou ainda mais a situação do Rio Catolézinho, secando totalmente o seu leito.
Sem o mínimo de consciência, esses proprietários rurais, alguns deles conhecidos comerciantes locais, estão contribuindo negativamente para agravar ainda mais o abastecimento da cidade, que pode entrar em colapso a qualquer momento.
Alguma coisa precisa ser feita com urgência pelas nossas autoridades, antes que o Catolé seque totalmente. E olha que uma barragem na cabeceiro do Catolé já está sendo anunciada pelo Governo do Estado, para abastecer Vitória da Conquista, cuja crise hídrica é bem maior que a de Itapetinga.
Vai sobrar o que para Itapetinga?
Por Davi Ferraz
ITAPETINGA: VEREADORES BUSCAM INFORMAÇÕES SOBRE FALTA DE ÁGUA EM BANDEIRA DO COLÔNIA
Para buscar informações a respeito da falta de água no distrito de Bandeira do Colônia, um grupo de vereadores de Itapetinga-BA participou hoje (7) de uma reunião com o diretor do Serviço de Água e Esgoto (SAAE) de Itororó, Virginio Figueiredo, visto que o município vizinho administra o abastecimento do distrito. O presidente da Câmara Municipal de Itapetinga, Eliomar Barreira/Tarugão (PMDB), Márcio Piu (PSC), Gilmar Piritiba (PSD) e Alberto Policial (PP) também visitaram a estação de captação de água.
A população de Itororó e Bandeira vem sofrendo com problemas no fornecimento de água desde o início deste ano, quando foi iniciado o racionamento. Edilene de França, moradora de Bandeira do Colônia, estava sem água havia três dias. “Caiu água ontem por volta da meia-noite, e hoje a gente amanheceu sem água de novo. Roupas sem lavar, pratos sem lavar, a gente está comprando água para fazer comida”, contou. Segundo o administrador do distrito, Antônio Luz, alguns pontos de Itororó chegaram a ficar 15 dias sem água. Ele avaliou que a situação no Bandeira também é preocupante e requer uma ação imediata.
O diretor do SAAE de Itororó explicou que a falta de água é reflexo da diminuição do bombeamento do rio Colônia por causa da seca no município. Conforme Virginio Figueiredo, além da estiagem, a situação de calamidade pública é agravada pela ação humana: utilização irracional da água e desmatamento da mata ciliar. Ele disse que a empresa e o município tomaram as medidas necessárias para enfrentar o momento crítico. Pediram, inclusive, a perfuração de poços à Companhia de Engenharia Hídrica e Sanaemanento da Bahia (Cerb).
Os vereadores discutiram alternativas viáveis para amenizar a falta de água no distrito do Bandeira e tentar ajudar o município de Itororó. Eles decidiram solicitar ao município de Itapetinga a disponibilização de dois carros-pipa para ajudar na busca de água do Rio Pardo. Virginio Figueiredo esclareceu que Itororó conta com um carro-pipa e está aguardando outros quatro caminhões que foram alugados. De acordo com o presidente da Câmara, amanhã (8) será agendada uma reunião com a direção do SAAE de Itapetinga. // Ascom Câmara
FUNDAÇÃO JOSÉ SILVEIRA COMEMORA 80 ANOS E IBR PASSA A ATENDER DEFICIENTE MENTAIS
Na abertura das comemorações dos seus 80 anos, a Fundação José Silveira (FJS) lançou hoje (6) o IBR como Centro Especializado em Reabilitação (CER II), reconhecido pelo Ministério da Saúde, passando também a ser referência para tratamento de pessoas com deficiência intelectual.
Para concretizar a habilitação da unidade como CER II, foi assinado um termo pelo presidente da Fundação José Silveira, Geraldo Leite, pelo prefeito de Salvador ACM Neto e pelo secretário municipal de Saúde, José Antonio Rodrigues.
“As unidades de reabilitação da Fundação José Silveira realizam 16 mil atendimentos por mês e esse número vai aumentar, com a ampliação de serviços no IBR”, afirmou o presidente da Fundação José Silveira, Geraldo Leite.
“Hoje, o IBR completa 61 anos como uma instituição que conta com o carinho dos baianos e o reconhecimento da Prefeitura de Salvador pela qualidade dos serviços prestados”, disse o prefeito ACM Neto.
Estiveram presentes o presidente da Frente Parlamentar de apoio às Santas Casas, Hospitais e Entidades Filantrópicas de Salvador, o vereador Edivaldo Brito; a vereadora Aladilce Souza; o diretor da Fundação da Criança e do Adolescente (FUNDAC), representando o governo estadual, Emilson Piau; a cantora Gilmelândia, madrinha do IBR; e o ex-presidente da Liga Álvaro Bahia Contra a Mortalidade Infantil, do Martagão Gesteira, Durval Olivieri, entre outros convidados. //Ascom FJS
ZÉ CARLOS EMPURROU DÍVIDA DO ESQUEMA DA BERNARDO VIDAL PARA GESTÃO DE RODRIGO
No apagar das luzes e na surdina, um esquema ‘brabo’ foi articulado e executado por prepostos do ex-prefeito Zé Carlos (PT), para livrá-lo de um enorme incômodo que vinha atormentando a sua vida há mais de 4 anos, gerado pelo escândalo da Bernardo Vidal, maracutaia que deu um prejuízo de mais de 10 milhões aos cofres municipais e que comprometeu todo o patrimônio do ex-gestor, bloqueado pela Justiça Federal.
No esquema, uma empresa de ‘consultoria’ contratada pelo ex-prefeito atuou da mesma forma da Bernardo Vidal, fazendo compensações indevidas nas contribuições previdenciárias patronais, artifício que perdurou durante todo o ano de 2016, gerando uma dívida de mais de 10 milhões, que foi acrescida de mais 7 milhões do esquema Bernardo Vidal, valor que já vinham sendo executado pela Receita Federal.
Formado o bolo, a dívida de 17 milhões oriunda dos esquemas fraudulentos da Bernardo Vidal e sua sucessora contra a Previdência Social, acabou sendo renegociada no último dia do governo de Zé Carlos, causando um bloqueio autorizado de R$ 320.000,00 mensais.
Para completar, as contribuições previdenciárias patronais dos meses de novembro, dezembro e do 13º salário de 2016, também não foram quitadas pelo ex-prefeito, gerando um bloqueio inicial de R$ 820 mil reais na parcela do FPM a ser liberada no próximo dia 10 de fevereiro, inviabilizando as ações mais urgentes da atual gestão.
Quem aguenta isto?
Por Davi Ferraz
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