:: 5/mar/2017 . 21:46
ZÉ ELIAS: “A PREFEITURA PRECISA JOGAR DURO CONTRA QUEM SOLTA ANIMAIS NAS RUAS”
O indivíduo que solta animais de grande porte em zona urbana, não respeita as leis e não tem apreço pela vida de ninguém. Desafia os poderes constituídos e não sofre nenhum tipo de punição.
Quantas vidas foram ceifadas pela irresponsabilidade de alguns? Quantas pessoas apresentam seqüelas por terem se envolvido em algum acidente com animais que deveriam estar pastando em zona rural? São inúmeros casos em Itapetinga e região.
A Prefeitura não tem como impedir uma pessoa de soltar um animal no perímetro da cidade. Quem pratica tal atitude, procura o anonimato e locais mais afastados do centro. A Prefeitura pode jogar “duro” e punir de forma exemplar quem solta animais na cidade. Recolhe os animais e aplica pesada multa pecuniária para os infratores. Tem um ditado que diz: o coração do sujeito não bate do lado esquerdo do peito e sim no bolso da calça.
No âmbito judicial, caso a justiça seja provocada, seria possível enquadrar como homicídio culposo o proprietário de animal que provocou a morte de um cidadão. Matar uma pessoa sem intenção, por negligência, imprudência ou imperícia, caracteriza uma ação por homicídio culposo.
Nas rodovias que cortam vastas regiões do país, os proprietários rurais, sabem que se algum animal com marca de identificação, provocar algum acidente, o dono do animal será responsabilizado pelo dano material e pela integridade da pessoa envolvida no acidente.
As mortes que aconteceram, provocadas por animais de grande porte, pastando em praças, avenidas e terrenos baldios, não deveriam ter acontecido. E para que não continue acontecendo é preciso pulso firme e coragem, para resolver de vez este problema, que aparentemente não causa dano, até colher uma pessoa de nossa família ou de nosso circulo de amizade.
Por José Elias Ribeiro
CONSTRUÇÃO DA BARRAGEM DO CATOLÉ DEIXA POPULAÇÃO DE ITAPETINGA APREENSIVA
No momento em que a população de Vitória da Conquista vive a expectativa positiva com as renovadas promessas do Governo do Estado, via Embasa, de construção da barragem do Rio Catolé, próximo à sua nascente em Barra do Choça, a população de Itapetinga, 100 km rio abaixo, vive o drama da incerteza com o futuro do rio, que abastece a cidade há quase um século da sua fundação.
Mesmo com o desaparecimento de alguns dos seus principais afluentes e as agressões que vem sofrendo com uma agricultura irrigada sem planejamento às suas margens, o Rio Catolé nunca ‘falhou’ com os itapetinguenses, abastecendo a cidade em períodos de seca intensa, sem maiores problemas. Nunca faltou água em Itapetinga.
Entretanto, com a expectativa da nova barragem e a demanda crescente por água na “Capital do Sudoeste”, a população da “Capital da Pecuária” tem receio de que a situação de Conquista se resolva, em detrimento de Itapetinga, que herdaria o sofrimento dos conquistenses, injustamente.
Sem maiores explicações por parte do Governo do Estado e pela Embasa, as dúvidas permanecem em Itapetinga, e a apreensão da população, entidades e autoridades é muito grande, até porque não existe nenhum estudo, por parte da Embasa, dos impactos da barragem rio abaixo. Se existe, a população e autoridades de Itapetinga desconhecem.
A Embasa se limita a dizer que Itapetinga não terá problemas, pois o rio é “perenizado pelos seus afluentes”, mas acontece que esses afluentes, o Duas Barras, Riacho do Ouro e Catolézinho, já secaram há muito tempo.
Em razão disto, entidades de Itapetinga já começam a se mobilizar, e a pauta da construção da barragem do Catolé em Barra do Choça tem tudo para emperrar, com uma enxurrada de ações na justiça, atrasando ainda mais a prometida e reprometida obra.
Itapetinga precisa de explicações, senão a barragem não sai…
Por Davi Ferraz
ITAPETINGA: SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CRIA NOVAS SALAS PARA ALUNOS DO NETO FERNANDES E CASSIANO GONÇALVES
Nas últimas semanas vimos algumas reclamações de pais de alunos dos residenciais Neto Fernandes e Cassiano Gonçalves pelo não oferecimento de ônibus por parte da Secretaria Municipal de Educação para o transporte de alunos daquelas localidades.
Entretanto o que está previsto na Constituição Federal, corroborada pelo ECA e pela LDB, é que as prefeituras devem oferecer escola pública próxima à residência do educando, para a garantia da qualidade do ensino, e o transporte escolar deve ocorrer apenas nos casos em que o percurso pelo aluno seja inviável.
A Secretaria Municipal de Educação de Itapetinga garante vagas para o ano letivo de 2017, para os alunos do ensino fundamental e educação infantil residentes nos Residenciais Neto Fernandes e Cassiano Gonçalves em uma das escolas municipais localizadas nas proximidades das suas residências, bastando para isso que os pais ou responsáveis se se dirijam à Secretaria Municipal de Educação.
Os alunos dos dois residenciais poderão ser remanejados para uma das escolas próximas a depender do ano em que estejam matriculados: CAIC COLÉGIO PAULO HAGGE, Rua Medeiros Neto, SN – Clerolândia; ESCOLA Dr.. CLODOALDO COSTA, Rua Donaciano Macedo, SN – Vila Isabel; ESCOLA ISAURA SANTANA COSTA, Av. Gerônimo Dorea, Sn – Clerolândia; ESCOLA Dr. SINVAL PALMEIRA, Rua Joaquim M. Pereira, SN Vila Riachão; ESCOLA PRIMEIROS PASSOS, Rua Medeiros Neto, Sn – Clerolândia; COLÉGIO CLERO PEDREIRA, Rua 15 de novembro, SN – Clerolândia.
Entretanto o que tem ocorrido em 2017 é que a Prefeitura cumprindo as suas obrigações está oferecendo escola próxima à residência do alunos, mas os responsáveis pelos mesmos optam pela matrícula em escola em outro bairro, passando a exigir o transporte de seus filhos para locais distantes. É importante destacar ainda que caso os pais escolham instituição distante da que foi oferecida pela Secretaria de Educação próxima a sua residência, devem assumir a custa de tal escolha.
Assim, existindo escola nas proximidades da residência do aluno e seus responsáveis optando pela matrícula em outra instituição, perde o mesmo o direito de pleitear o transporte escolar. Além das vagas disponibilizadas nas escolas próximas foram abertas quatro novas salas de aula na Escola Primeiros Passos (CAIQUINHO), na última quinta-feira dia 02 de março e até o momento apenas duas das salas puderam ser efetivamente criadas por falta de procura pelos pais dos alunos. //Ascom Secretaria de Educação
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