febre_amarela

Subiu para quatro o número de mortes de macacos infectados pelo vírus da febre amarela em Salvador, este ano. O dado foi divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), na tarde desta quarta-feira (29). Na manhã desta quarta, o órgão já havia confirmado o primeiro caso da doença em macaco na capital baiana.

As quatro mortes dos animais, conforme a Sesab, foram registradas nos bairros da Vila Laura, região de Brotas, Itaigara, Itacaranha e São Tomé de Paripe, no subúrbio. O secretário da Saúde do município, José Antônio Rodrigues, explicou, em coletiva realizada na tarde desta quarta, que um dos quatro macacos achados em Salvador, um ainda não é considerado, pelo município, como um caso registrado na capital, pois o animal veio de uma cidade do interior para Salvador.

Devido à confirmação dos casos, 400 mil doses extras da vacina contra a doença foram liberadas para a capital baiana nesta quarta-feira, com o objetivo de imunizar os cidadãos que não possuem duas doses registradas no cartão de vacinação.

O reforço na imunização da população começa na quinta-feira (30). Rodrigues ainda explicou que a expectativa é que a Bahia receba 2,5 milhões de doses, mas não detalhou quantas serão direcionadas para Salvador. “Não sei quantas ficarão na capital, mas isso será decidido em breve. Vamos para uma reunião em Brasília na quinta-feira para acertamos os detalhes”, explicou.

Sobre os macacos, o secretário detalhou que 26 deles foram analisados. Do total, quatro confirmados. Os animais foram achados em área próximas de mata. Rodrigues destacou que o animal não é transmissor da doença para humanos.

“Identificamos 26 macacos que foram achados de janeiro para cá. Alguns deles, claramente, morreram por espancamento. Não é o macaco que passa a doença para a população, quem passa é o mosquito. O macaco é um sentinela porque através dele ficamos sabendo que tem algo que precisamos ficar atentos na região”, disse. //G1

Compartilhe em suas redes sociais!