:: 30/mar/2017 . 21:49

Numa parceria entre a Prefeitura Municipal de Itapetinga, Sindicato Rural e o SENAR, foi promovido um importante curso de agricultura orgânica no município, ministrado pelo renomado engenheiro agrônomo Jonas Alves.

O curso foi realizado no assentamento das associações da agricultura familiar de Itapetinga, e teve como objetivo a capacitação dos agricultores para que possam se tornar mais eficientes na produção de hortaliças verduras saudáveis para o consumo de população.

Essas associações já são responsáveis pela produção de boa parte das hortaliças verduras consumidas em nossa cidade.

A novela protagonizada pelo Governo da Bahia, continua. Em nota datada de 28 de março, a Embasa anunciou mais uma vez que a licitação das obras da barragem do Rio Catolé foi suspensa.

A empresa não apresenta nenhuma justificativa, e para agravar a situação e aumentar a preocupação de toda população conquistense, que vive um eterno racionamento. Na nota, a Embasa não apresenta uma nova data para a realização do certame, nem o inicio do processo da construção da tão esperada barragem.

É de estranhar a decisão do Governo da Bahia, exatamente no momento em que os deputados petistas da cidade alardeiam que o Ministério das Cidades liberou R$ 141 milhões, o que representa  80%  do recurso necessário para construção da barragem.

Promessa

Desde o governo de Jaques Wagner que promessas são renovadas. O então governador chegou a declarar que monitorava de Salvador a construção da barragem, cujas obras já tinham começado em seu governo.

Promessa II

O governador Rui Costa (PT), em recentes entrevistas, vem  garantindo que fará a barragem de qualquer jeito – mesmo se o governo federal não liberar o dinheiro. A licitação  havia sido marcada para 18 de abril, e o Ministério das Cidades já liberou R$ 144 milhões.

Na abertura da Expo Conquista, na noite de 3ª feira (28), o Secretário Estadual do Meio Ambiente, Geraldo Reis, garantiu a construção da barragem do Rio Catolé.

Um dos bairros mais desestruturados de Itapetinga é, sem dúvida, o Américo Nogueira, popularmente conhecido como “Sem Terra”. Nascido de uma invasão em 1996, o Américo Nogueira parou no tempo e sofre pela falta de saneamento, drenagem para águas pluviais e pavimentação, levando os seus moradores ao desespero, toda vez que chove forte na cidade.

Em 2007, o então prefeito Michel Hagge (PMDB) levava adiante um projeto de reestruturação do bairro, com recursos do Ministério da Integração, envolvendo saneamento e pavimentação, mas foi surpreendido com uma ação movida na justiça pelo Ministério Público, que pediu e conseguiu a suspensão da obra, por considerar o bairro um “loteamento particular”, erro histórico que ainda hoje impede o Américo Nogueira de receber benefícios do município, Estado e União.

A ação judicial ainda não foi resolvida, enquanto os moradores continuam no sofrimento.

Por Davi Ferraz