O juiz federal convocado Nivaldo Brunoni, que substitui o relator da Operação Lava Jato no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), João Pedro Gebran Neto, indeferiu nesta terça-feira o pedido liminar da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para suspender uma das ações penais a que ele responde na Justiça Federal do Paraná e, assim, adiar o depoimento do petista ao juiz Sergio Moro, marcado para as 14h de amanhã.

Neste processo, o petista é acusado de receber 3,7 milhões de reais da OAS por meio da reserva e da reforma de um tríplex no Guarujá (SP), dinheiro que teria origem em contratos da empreiteira com a Petrobras.

Os advogados do petista pediram ontem ao TRF-4, por meio de habeas corpus, a imediata suspensão do processo, o que não foi acolhido pelo magistrado, que não viu no processo nenhuma ofensa à ampla defesa do réu Luiz Inácio Lula da Silva.

NOVO RECURSO

Apesar da derrota no TRF-4, a defesa de Lula não desistiu de tentar evitar um cara a cara entre o ex-presidente e o Juiz Sérgio Moro, na audiência de interrogatório marcada para esta quarta-feira (10), protocolando novo recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O resultado do julgamento sai amanhã.

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