:: 26/out/2017 . 22:07
BANCO DO BRASIL: BIOMETRIA EM TODOS OS CAIXAS CRIA DIFICULDADES PARA CORRENTISTAS
Nas últimas semanas, a agência do Banco do Brasil em Itapetinga vem instalando leitores de biometria na maioria dos seus caixas eletrônicos, medida que de acordo com prepostos do banco, visa ampliar a segurança da agência e seus correntistas, evitando saques indevidos.
Apesar das justificativas do banco, a medida cria enormes transtornos aos clientes, principalmente nas operações realizadas com cartões de terceiros, cujos titulares não podem ir ao banco pessoalmente, para efetuar saques, transferências e pagamentos, por motivos de força maior, como pessoas deficientes e idosas, que recorrem a filhos, maridos, esposas etc, para realizarem suas operações bancárias.
Na lógica do banco, isto pode ser “facilmente” resolvido com a ‘outorga de procuração’ a terceiro, pelo titular da conta, mas não é tão simples assim, devido à burocracia que demanda para tal providência.
Vejam, por exemplo, o caso do fechamento da agência do Banco do Brasil em Itarantim, que levou uma verdadeira legião de correntistas do banco a recorrerem a terceiros, para realizarem suas operações bancárias em Itapetinga e outras cidades da região, na impossibilidade de se deslocarem pessoalmente até aqui.
Com a leitura biométrica que vai alcançar todos os caixas eletrônicos da agência, até o final deste mês de outubro, somente o próprio correntista poderá operá-los, em nome da questionável ‘segurança’, medida injusta e discriminatória que coloca sob suspeita pessoas honestas que utilizam cartões de terceiros.
É certo que o cartão do correntista é pessoal e intransferível, mas na prática é utilizado por familiares, por extrema necessidade, em casos excepcionais.
A medida é questionável e injusta e pode levar à fuga de clientes do Banco do Brasil para outros bancos que não a adotem.
Por Davi Ferraz
SALVADOR: PREFEITOS BAIANOS FAZEM MANIFESTAÇÃO CONTRA QUEDA DE RECEITAS
Mais de 350 prefeituras baianas fecharam as portas nesta quinta-feira (26) para denunciar a crise financeira que afeta os municípios. Os prefeitos se reuniram em Salvador para uma marcha, organizada pela União dos Municípios da Bahia (UPB). Segundo a entidade, os municípios estão sem condições de pagar a folha de pessoal e manter serviços de saúde, educação e assistência social.
A manifestação aconteceu no Centro Administrativo da Bahia (CAB), seguiu em caminhada até a Assembleia Legislativa do Estado para uma sessão onde foram abordadas as pautas estaduais. À tarde, uma nova reunião com senadores e deputados federais na sede da UPB apresentou a pauta nacional e discutiu a queda de cerca de 40% no repasse ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Segundo o prefeito de Bom Jesus da Lapa, Eures Ribeiro, “os municípios não passam de burro de carga da União e dos estados. Mas a carga está tão pesada que não conseguem mais carregar”. O gestor pediu a Assembleia Legislativa que crie uma comissão para acompanhar as demandas das prefeituras. Ele acrescentou que no próximo dia 22 de novembro os prefeitos irão a Brasília para exigir do governo federal o apoio financeiro de R$4 bilhões aos municípios brasileiros.
Na Assembleia Legislativa, os prefeitos solicitaram ainda o acompanhamento do estudo que está sendo feito pelo Tribunal de Contas dos Municípios para a retirada dos programas federais do cálculo do índice de gasto com pessoal.
De acordo com a UPB, tribunais de outros estados já não computam as despesas criadas pela União e executadas pelas prefeituras.
PORTE DE ARMA DE USO RESTRITO DAS FORÇAS ARMADAS AGORA É CRIME HEDIONDO
O presidente da República sancionou hoje (26) o projeto de lei que torna crime hediondo o porte ilegal de arma de fogo de uso restrito das Forças Armadas. Durante uma solenidade com a presença do prefeito do Rio de Janeiro, Temer afirmou ter sancionado a lei nesta manhã.
“Quero dizer que, na manhã de hoje, eu sancionei esse projeto mencionado pelo prefeito Marcelo Crivella. Projeto que impede o uso de armas de porte exclusivo de uso do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Porque é isto que aflige o povo do Rio de Janeiro”, disse o presidente.
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