MINISTRA RECLAMA QUE SEU SALÁRIO DE R$ 33,7 MIL SE ASSEMELHA A “TRABALHO ESCRAVO”
A ministra baiana dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, que já foi juíza da comarca de Itapetinga nos anos 80, entrou com um pedido junto ao Governo Federal, segundo a Coluna do Estadão, para acumular o seu atual salário com o de desembargadora aposentada, o que daria um vencimento de R$ 61,4 mil.
Em 207 páginas ela reclama do teto constitucional que só permite a ela ficar com R$ 33,7 mil. No documento, a ministra cita a Lei Áurea, que libertou os escravos em 1888. Segundo a ministra, os vencimentos que ele recebe agora a coloca numa situação semelhante ao trabalho escravo “rejeitado, peremptoriamente, pela legislação brasileira desde os idos de 1888 com a Lei da Abolição da Escravatura”.
O caso acabou tendo uma enorme repercussão na mídia e redes sociais, fazendo com que a ministra voltasse atrás no seu pedido de acumulação de salário com aposentadoria, que totalizaria R$ 61,2 mil reais.