:: 1/fev/2018 . 17:45

O presidente da Câmara Municipal de Itapetinga, Eliomar Alves Barreira (PMDB), o Tarugão, vem a público esclarecer que a Mesa Diretora tomou a decisão de suspender as atividades administrativas do Poder Legislativo no período de recesso parlamentar levando em consideração a necessidade de conceder férias vencidas aos servidores e, ao mesmo tempo, implementar medidas de contenção de despesas, tendo em vista que o órgão trabalha dentro do limite prudencial imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal e está, dessa forma, impossibilitado de comprar férias de servidores ou fazer contratações temporárias para substituí-los.

Como ocorre anualmente, os vereadores estão no período de recesso parlamentar até o dia 14 de fevereiro. De acordo com o artigo 1º do Regimento Interno da Casa, a Sessão Legislativa Ordinária anual deve ocorrer de 15 de fevereiro a 30 de junho e de 1º de agosto a 15 de dezembro. Já os servidores estão de férias até o dia 13 de fevereiro.

O presidente explica ainda que a escolha do melhor período para conceder as férias vencidas aos servidores foi feita de forma planejada, após análise da frequência dos cidadãos e das suas principais demandas. Tarugão reitera que nenhuma decisão é tomada pela atual Mesa Diretora sem levar em consideração os princípios da administração pública e informa que a Câmara de Vereadores voltará a funcionar normalmente a partir do próximo dia 15, por causa do feriado cristão (Quarta-feira de Cinzas).

Nesta oportunidade, o presidente e toda a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Itapetinga colocam-se à disposição da população para quaisquer esclarecimentos ou informações necessárias.

Passados um ano e quatro meses das eleições municipais de 2016, o grupo do ex-candidato a prefeito Hildérico Nogueira (PDT), o popular ‘Tiquinho’, continua totalmente desarticulado, se restringindo apenas às críticas do vereador Romildo Teixeira (PSL), que faz uma espécie de “oposição responsável” ao prefeito Rodrigo Hagge (PMDB), na câmara municipal.

Dos grupos políticos derrotados das eleições municipais de 2016, o que sofreu o golpe mais duro foi justamente o de Tiquinho, candidato oficial de Zé Carlos a prefeito de Itapetinga, mas que foi sacado do pleito, na calada da noite, sem ao menos tomar conhecimento das articulações que o afastaram da disputa. Se considerou traído, com muita razão, renunciou da candidatura a prefeito na semana da eleição, e sumiu do mapa político local.

Cogita-se que Tiquinho e alguns poucos correligionários que ainda lhe restam, façam campanha para o deputado federal Felix Mendonça Junior (PDT). Para deputado estadual, Tiquinho deve seguir o candidato de Romildo, Roberto Carlos, também do PDT.

Mesmo isolados, Tiquinho e Romildo devem apoiar a candidatura do atual governador Rui Costa, mas não terão muito espaço no palanque governista, que será dominado pelo deputado petista Rosemberg Pinto, refutado pelo próprio Tiquinho na campanha de 2016.

Pra juntar essa turma de novo, alguém vai ter que virar a cara, tapar o nariz, e seja o que Deus quiser …

Por Davi Ferraz

Segundo colocado nas eleições municipais de 2016, o tucano Adriano Alcântara pode ficar de fora da campanha eleitoral de 2018, para presidente, senador, deputado estadual e deputado federal.

A disposição de não participar da campanha deste ano foi revelada pelo próprio Adriano, em conversa com o editor do Sudoeste Hoje, na última segunda-feira, na agência local do Banco do Brasil.

Sem demonstrar qualquer motivo aparente ou insatisfação com seus companheiros do PSDB, o tucano disse apenas que não está com “disposição para fazer política neste momento”, apesar do editor deste blog tentar demovê-lo da ideia de afastar da política, por achar de suma importância a sua participação na frente oposicionista que se formará em torno da candidatura de ACM Neto ao governo da Bahia, em Itapetinga e região.

Sobre o  destino do PSDB em Itapetinga, Adriano disse apenas que o partido está sob o comando do Dr. Jivago Queiroz, a quem cabe todas as decisões.

Adriano não quis comentar sobre as candidaturas do seu partido a deputado estadual e federal, nem ao senado.

Por Davi Ferraz