:: 1/out/2018 . 22:48
ELEIÇÕES 2018: BRASIL TEM 147 MILHÕES DE ELEITORES; MAIS MULHERES E MENOS JOVENS
O Brasil tem 147.302.354 eleitores aptos a votar em outubro, segundo número divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com crescimento de 3,14% em relação a 2014, ou aproximadamente 4,5 milhões a mais. De acordo com o TSE, 1.409.774 não poderão votar nem se candidatar, por estarem com os direitos políticos suspensos. E há menos jovens com direito de participar.
A maioria do eleitorado é formada por mulheres, que representam 52,5% do total (77,3 milhões, ante 69,9 milhões de homens). Os dados mostram ainda 6.280 eleitores transexuais ou travestis – a partir deste ano, eles puderam ter seu nome social impresso no título eleitoral.
Entre jovens de 16 e 17 anos, cujo direito de voto é opcional, 1.400.617 podem participar. Houve redução de 14,53% em relação a 2014. Esse grupo representa 0,95% do eleitorado brasileiro. O número de idosos com mais de 70 anos, cujo voto também é facultativo, cresceu 11,12%, passando para 12.028.495.
A faixa etária com maior numero de eleitores vai dos 45 aos 59 anos – esses 35,7 milhões representam 24,26% do total. Em seguida, vêm os de 25 a 34 anos (31,1 milhões, ou 21,15%).
No recorte por escolaridade, pouco mais de 38 milhões têm o ensino fundamental incompleto e somam 25,8% do eleitorado. Os que têm ensino médio completo representam 22,7% e ensino médio incompleto, 16,8%. Depois vêm os eleitores com superior completo (9,1%), os que leem e escrevem (8,9%), ensino fundamental completo (6,8%), superior incompleto (4,9%) e analfabetos (4,4%, 6,6 milhões) – 0,04% não informaram.
O total de eleitores com identificação biométrica cresceu significativamente em relação a 2014. Naquele ano, eram 15,18% do total, e agora são 50,03%.
O Sudeste concentra 43,38% dos eleitores (63,9 milhões). Na sequência, estão as regiões Nordeste (26,63%), Sul (14,53%), Norte (7,83%) e Centro-Oeste (7,3%). Entre as cidades, o maior colégio eleitoral está em São Paulo (9.062.724) e o menor, na cidade mineira de Serra da Saudade, com 941 eleitores.
Os eleitores residentes fora do país totalizam 500.727. O crescimento de 41,37% em relação a quatro anos atrás deveu-se, segundo o TSE, a uma campanha por facilitar o cadastro entre os brasileiros emigrados.
PESQUISA IBOPE: BOLSONARO, 31%; HADDAD, 21%; CIRO, 11%; ALCKMIN, 8%; MARINA, 4%
O Ibope divulgou nesta segunda-feira (1º) o resultado da mais recente pesquisa de intenção de voto na eleição presidencial. A pesquisa ouviu 3.010 eleitores entre sábado (29) e domingo (30).
O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 2 pontos, para mais ou para menos.
Os resultados foram os seguintes:
- Jair Bolsonaro (PSL): 31%
- Fernando Haddad (PT): 21%
- Ciro Gomes (PDT): 11%
- Geraldo Alckmin (PSDB): 8%
- Marina Silva (Rede): 4%
- João Amoêdo (Novo): 3%
- Alvaro Dias (Podemos): 2%
- Henrique Meirelles (MDB): 2%
- Cabo Daciolo (Patriota): 1%
- Guilherme Boulos (PSOL): 0%
- Vera Lúcia (PSTU): 0%
- Eymael (DC): 0%
- João Goulart Filho (PPL): –
- Branco/nulos: 12%
- Não sabe/não respondeu: 5%
JUSTIÇA ELEITORAL ARQUIVA INQUÉRITO CONTRA O DEPUTADO ANTÔNIO BRITO
A Justiça Eleitoral da Bahia arquivou o inquérito que investigava o deputado federal Antonio Brito (PSD-BA) por suposto recebimento de R$ 100 mil via caixa 2, por meio de repasses da empreiteira Odebrecht, para a campanha de 2010.
Em decisão na última segunda-feira (24), o juízo da 6ª Zona Eleitoral, acolheu o posicionamento do Ministério Público, no sentido de arquivar o inquérito, sob o fundamento de que “inexiste prova material de que o Sr. Antonio Brito recebeu dinheiro da Odebrecht, em caixa 2, sem declarar à Justiça Eleitoral”.
Em maio deste ano, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), havia ordenado o envio do inquérito contra o deputado federal Antonio Brito (PSD-BA) para a Justiça Eleitoral da Bahia. Além disso, determinou o arquivamento e a exclusão do nome do vereador Edvaldo Brito, pai de Antonio, do mesmo inquérito.
PESQUISA FSB/BTG: BOLSONARO TEM 31%; HADDAD 24%; ALCKMIN PASSA CIRO E TEM 11%
A seis dias do primeiro turno das eleições, a mais recente pesquisa FSB/BTG, divulgada nesta segunda-feira (1), mostra que o candidato Jair Bolsonaro (PSL) oscilou para baixo, no limite da margem de erro, de 33% para 31%, mas ainda lidera a corrida pelo Palácio do Planalto.
Em segundo lugar, Fernando Haddad oscilou de 23% para 24% após uma expressiva alta na última semana, quando ele se isolou na vice liderança.
A mudança mais significativa foi registrada no segundo pelotão. Ciro Gomes (PDT), que havia caído quatro pontos na semana passada, passando de 14% para 10%, agora oscilou negativamente para 9%. Enquanto isso, Geraldo Alckmin (PSDB) subiu de 8% para 11%, em empate técnico com Ciro, mas numericamente à frente do pedetista.
Marina Silva (Rede) oscilou de 5% para 4% e foi superada numericamente por João Amoêdo (Novo), que foi de 3% para 5%. Alvaro Dias (Pode) manteve os 2% da última pesquisa, enquanto Meirelles oscilou de 3% para 2%. Os demais candidatos não pontuaram. A porcentagem de quem não votaria em ninguém foi de 7% para 6%, branco/nulo somam 2%, enquanto não sabe/não responderam se mantiveram em 4%.
A pesquisa, registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TSE), foi realizada entre os dias 29 e 30 de setembro com 2 mil eleitores e a margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
SEGUNDO TURNO
Pela terceira vez, o levantamento fez uma simulação de segundo turno – todas com Bolsonaro – e mostrou um cenário de crescimento dos adversários do candidato do PSL por mais uma semana.
Quando o cenário é Bolsonaro e Haddad, a situação segue de empate técnico. 43% disseram votar em Bolsonaro e 42% apontaram votar no petista, ante 44% versus 40% da semana passada.
Entre Bolsonaro e Ciro, há um empate no limite da margem de erro, com 45% votando em Ciro ante 41% apoiando o candidato do PSL. Na semana passada, 43% votavam no pedetista e 41% em Bolsonaro.
No confronto entre Bolsonaro e Alckmin, o candidato do PSL manteve os 41%, enquanto o tucano subiu de 40% para 42%, mantendo a situação de empate técnico.
A maior diferença é contra Marina; Bolsonaro passou de 45% para 44%, enquanto a candidata da Rede subiu de 36% para 39%.
- 1