Uma polêmica política se instalou, durante a semana, na cidade de Ibicuí, no Médio Sudoeste Baiano, conhecida nacionalmente como a ‘capital do forró’ da Bahia.

Após sofrer bloqueio nas parcelas do FPM relativas ao mês de janeiro deste ano, o prefeito Marcos Galvão (PSD) atribuiu responsabilidade a gestão da ex-prefeita Gilnay Santana, que teria deixado de contribuir com a Previdência Social durante os anos de 2014 e 2015, gerando uma dívida de mais de R$ 18 milhões, praticamente impagável.

Imediatamente, através da imprensa, a ex-prefeita Gilnay rebateu o atual gestor, atribuindo o bloqueio à “falta de pagamento de um boleto do Pasep”, desculpa simplória e descabida que não convenceu quem conhece os meandros da administração pública.

A VERDADE

O Sudoeste Hoje foi em busca da verdade e teve acesso às planilhas da Receita Federal com todo o histórico da dívida e a evolução dos valores, cuja correção e multas ultrapassam o seu valor real.

As planilhas mostram claramente que em 2014 e 2015, durante a sua complicada gestão, a ex-prefeita Gilnay deixou um rombo junto ao INSS de R$ 8,4 milhões, que em valores atuais, após correção e multas, chega à astronômica quantia de R$ 18, 1 milhões.

A Sra. Gilnay não falou a verdade nas suas informações à imprensa e precisa se explicar com a população de Ibicuí, se ainda tiver qualquer pretensão política no município.

Em contato com o blog, o prefeito Marcos Galvão informou que ingressou com ação judicial na tentativa de suspender o bloqueio das parcelas do FPM, para manter em dia os serviços essenciais do município. Confira planilhas:

Por Davi Ferraz