A julgar pelas manifestações isoladas em redes sociais e matérias sem nexo na imprensa nanica local, fica a impressão de que a oposição em Itapetinga está forte, ativa e participante do processo político com vista às eleições de 2020, mas não é bem assim: a oposição em Itapetinga continua desarticulada, desunida, atordoada e desmotivada, sem um nome de peso que possa fazer frente ao prefeito Rodrigo Hagge, que vai para a reeleição sem forte concorrência.

É evidente que o chefe do executivo municipal passa por um processo natural de desgaste no campo administrativo, com reflexo na área política, mas é bom lembrar que ainda está na metade do seu mandato e pode ter ‘cartas na manga‘ para virar o jogo a seu favor, até as eleições.

A oposição, ao contrário, não tem nada de concreto nas mãos, e parte dela se vale de ataques pessoais e denúncias infundadas contra o prefeito Rodrigo Hagge e seus secretários, desferidas pela raia miúda da antiga gestão petista, que sonha com a ‘volta triunfante’ de Zé Carlos Moura, um zumbi inelegível totalmente fora do contexto político local.

FALTAM NOMES

Numa análise rápida pelos outros partidos de oposição, vê-se que não há nomes com musculatura  suficiente para participar com chances na disputa em 2020, que promete ser desigual, pela força da máquina administrativa e pelo peso do político do grupo do atual prefeito.

Dos que disputaram o pleito passado, Adriano Alcântara (PSDB) está fora da política, da qual se diz “enojado”, Alécio Chaves (PSD) se submeteu à arrogância do Coronel Rosemberg Pinto (PT), que nem é do seu partido e o quer em papel secundário, e se apequenou no processo político local. Já o desistente ‘Tiquinho’, está do mesmo tamanho, talvez menor.

Restou quem mesmo?

Por Davi Ferraz 

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