:: 19/set/2019 . 18:49

Na tarde desta quinta-feira, 19, o prefeito Rodrigo Hagge se reuniu com representantes da Coelba e dos loteamentos Manequinha e Santa Fé. Ao abrir a reunião, o prefeito disse que o objetivo era buscar solução para o problema que havia pego a todos de surpresa e deixado 250 famílias sem energia.

Segundo Rodrigo, ao saber da questão, ligou imediatamente para o deputado estadual Pedro Tavares – também presente na reunião – e, em contato com a Coelba, colocou representantes à disposição e intermediou a busca de soluções.

A representante da Coelba explicou que o corte de energia foi feito por questões de segurança. A situação era de risco e era preciso buscar regularização da rede.

Ao final das explanações, ficou acordado que a Coelba irá agilizar, em uma semana, o processo de regularização. A proprietária deverá apresentar novo projeto elétrico atualizado do loteamento Santa Fé, juntamente com o do Manequinha, até a próxima segunda-feira, 23 de setembro, contemplando 100% do loteamento, já que o atual vencerá em um mês. A Coelba analisará em 3 dias. No dia 26, a Coelba já entrega a análise do projeto. Sendo aprovado, a incorporação será dia 27. Os proprietários se comprometeram a executar a obra da rede até dia 30 de outubro.

Como a proprietária afirmou não ter condição de fazer todo o projeto de rede, o prefeito elaborou imediatamente um ofício, chancelado pelo deputado, que foi encaminhado para o presidente da Coelba que se disponibilizou, por contato telefônico, a analisar as solicitações da proprietária. Além disso, a prefeitura deixou à disposição mão de obra, maquinário e equipamento necessário para acelerar o processo.

O prefeito afirmou que, mesmo em questões que estão além das funções do serviço público municipal, buscará diuturnamente formas de oferecer bem estar à população itapetinguense. //Ascom

Em matéria publicada pelo Sudoeste Hoje (veja aquí), foi denunciada a obra mal feita de asfaltamento de parte do acesso à BA-263, em Itapetinga, no Ponto Certo, tocada por uma empreiteira contratada pelo Governo do Estado, sob a supervisão da SEINFRA.

Nesta quinta-feira, uma equipe da empreiteira foi flagrada por uma leitora do blog, realizando os ‘reparos’ na pista, que já estava apresentando problemas antes mesmo da conclusão dos serviços. Outros pontos ao longo da pista também estão sendo reparados.

A população está de olho e agradece.

Por Davi Ferraz 

Em conversa com jornalistas da Revista Fórum, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou sobre a polêmica entrevista dada pelo governador Rui Costa (PT) à revista Veja, que acabou culminando em um atrito com a Executiva Nacional do PT.

Lula deu a entender que Rui poderia ter se preparado melhor para a entrevista. Nela, o governador baiano disse que o PT não deveria condicionar a formação de alianças ao ‘Lula Livre’.

“Eu vi. Quando se trata da Veja, eu prefiro não ver e peço para alguém conversar comigo. Eu acho que as pessoas precisam se preparar para as entrevistas, as pessoas têm que falar menos a palavra ‘eu’ e falar mais a palavra ‘nós’”, disse.

Ainda de acordo com o ex-presidente, Rui não teria levado em consideração que os partidos da sua base na Bahia não são aliados do PT a nível nacional.

“O Rui Costa, quando ele dá entrevista, dá muito em função das coisas que aconteceram na Bahia, da aliança dele na Bahia. Ele tem que saber que o Brasil é totalmente diferente da Bahia. Ele tem que saber que parte dos aliados que ele tem na Bahia, são inimigos do PT em nível nacional, que não votam com o PT e não votaram com a Dilma. Ele tem que saber. E nem por isso o PT impediu que ele fizesse aliança. Se é uma coisa regional, faça”, falou.

“Mas uma impressão que eu tenho que é quando ele dá entrevista é a partir da lógica do mundo dele. Mas ele tem que pensar um pouco no Brasil, para ele perceber que as pessoas que estão com ele na Bahia, não estão com o PT no maior lugar do Brasil, porque as pessoas têm outros compromissos”, acrescentou.

Por fim, Lula elogiou Rui e o trabalho que o mesmo tem feito como governador da Bahia.

“Agora, o Rui é uma pessoa que eu gosto muito, é um cara preparado, um companheiro que o Jaques Wagner apostou nele… Você sabe que eu tinha um candidato na Bahia que era o José Sergio Gabrielli (ex-presidente da Petrobrás). Mas não deu certo e o Jaques indicou o Rui, que está fazendo um bom governo. De vez em quando tropeça, porque todo mundo que governa tropeça aqui, tropeça ali, mas acho que o Rui é um bom cara. Toda vez que você for dar entrevista, tem que estar preparado para as perguntas que são casca de banana. Eu vi a entrevista…”, falou.

A entrevista completa de Lula para a Revista Fórum será transmitida no canal do site, no Youtube, às 21h.

O Ministério da Economia informou nesta quinta-feira (19) que vai manter o poder de compra do salário mínimo no país. Com isso, fica descartada a ideia de congelar o valor do piso salarial em situações de aperto fiscal.

A declaração representa um recuo em relação a uma medida avaliada pela pasta. O ministério estudava retirar da Constituição a obrigatoriedade de que o valor seja corrigido pela variação da inflação.

A medida seria incluída em uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que altera regras fiscais e está em tramitação no Congresso.

De autoria do deputado Pedro Paulo (DEM-RJ), o texto traz gatilhos que seriam acionados em situações de risco de descumprimento de regras fiscais. A versão original da matéria não prevê o congelamento do salário mínimo, mas o governo articulava a inclusão desse novo gatilho no texto.

A regra que viabilizava reajuste do salário mínimo acima da inflação deixou de valer neste ano. A nova mudança iria além, permitindo o congelamento do valor, sem reposição da inflação.

A Constituição define que o salário mínimo deve ter reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo.

Com a medida que era estudada pelo governo, o congelamento seria permitido para ajudar no ajuste fiscal por um período. Uma das hipóteses era que o valor ficasse travado por dois anos.

Como o governo tem gastos atrelados ao salário mínimo, como as aposentadorias, a medida traria alívio ao Orçamento. Hoje, para cada real de reajuste do piso salarial do país, a União amplia suas despesas em R$ 300 milhões.

Para o ano que vem, o governo prevê que o reajuste levará o mínimo de R$ 998 para R$ 1.039. O aumento leva em conta apenas a inflação.