:: 26/dez/2019 . 21:16

SALVADOR – O governador Rui Costa (PT) anunciou nesta quinta-feira (26)  que de fato vai fechar o colégio Odorico Tavares, no Corredor da Vitória, em Salvador.

Rui Costa disse que o local do colégio faz com que a população que utiliza o equipamento gaste muito. “As pessoas moram na comunidade e têm que gastar dinheiro de transporte para ir lá”,  disse em entrevista na TV Record.

Para o governador, a área do colégio será vendida. O imóvel fica localizado em uma área nobre da capital baiana. O pagamento ao governo deve ser feito com a construção de novos colégios, porém, na periferia. “A empresa que me entregar mais escolas, seis, sete, oito, vai levar”, explicou.

Setores da educação, no entanto, criticam o fechamento da escola. Tradicional unidade escolar, o colégio deve ser vendido para um empreendimento de alto padrão, nos moldes dos já existentes no Corredor da Vitória.

A área da instituição de ensino sempre foi alvo de críticas de setores abastados da sociedade, que não enxergavam a presença dos estudantes com bons olhos. Representantes da comunidade escolar observam que o tratamento dado por Rui a escolas e colégios antigos sinalizam certo descaso com o setor.

Corre, nos meios empresariais, a informação de que duas novas empresas de grande porte devem se instalar em Itapetinga, nos próximos meses.

Segundo empresários locais, os laticínios DAVACA e BETÂNIA estariam negociando a compra ou arrendamento do laticínio da COOLEITE e VALEDOURADO, que vêm passando por dificuldade financeira e devem interromper a a fabricação dos seus produtos em Itapetinga.

A Cooleite ja desativou sua linha de produção de queijos, manteiga e iogurtes, mas ainda mantém a produção do leite pasteurizado tipo C, para não atender aos seus fornecedores de leite e os consumidores.

Já a Valedourado, está em ritmo de desativação total da sua linha de produção de leite em pó e longa vida, e tem planos de restringir sua produção em Alagoas.

Tanto a DAVACA, quanto a BETÂNIA, são empresas de extrema credibilidade e devem trazer mais confiança e estabilidade na relação comercial com seus fornecedores, os produtores de leite de toda a região.

Que as negociações tenham sucesso e que as novas empresas venham com toda força…

Por Davi Ferraz