:: 12/mar/2020 . 22:33

Por Davi Ferraz 

Se o coronavírus se alastrar pelo país, como já acontece na China, Coréia, Itália e outros países, o Brasil vai ter que parar para evitar a propagação do vírus mortal.

Assim, num cenário alarmante, podem parar:

Feiras livres, micaretas, festas de São João, vaquejadas, ônibus de São Paulo para o Nordeste e vice-versa, praia, missas, cultos evangélicos, aulas nas escolas públicas, privadas e universidades e muitas outras coisas.

Em compensação, a população vai ficar livre, por um bom tempo, dos comícios, caminhadas políticas, abraços em eleitores, protestos de sindicalistas e MST, e das maçantes sessões na Câmara Federal e Senado.

Os ministros do STF ficarão de quarentena, assim que alguns deles forem considerados ‘suspeitos’ do novo vírus, mas antes vão abrir as porteiras dos presídios de segurança máxima e livrar do xilindró um bando de corruptos condenados na Lava Jato e bandidos de alta periculosidade, usando o Coronavírus como pretexto.

Isto é que é crise…

Organizadores das manifestações pró-governo resolveram adiar os atos convocados para o dia 15, após recomendação do presidente Jair Bolsonaro, para evitar a contaminação pelo novo coronavírus.

Bolsonaro disse que “já foi dado um tremendo recado para o Parlamento”, mesmo tendo dito, anteriormente, que o protesto não seria contra o Congresso.

Alguns dos principais movimentos que apoiam o governo anunciaram, na noite desta quinta-feira, o cancelamento dos atos para pressionar o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF) pelas reformas econômicas.