:: 10/set/2020 . 22:38
MPF ABRE NOVO INQUÉRITO SOBRE COMPRA DE RESPIRADORES PELO CONSÓRCIO NORDESTE
O Ministério Público Federal (MPF) abriu novo inquérito para investigar a compra de respiradores feita pelo Consórcio do Nordeste junto à empresa Hempcare Pharma.
A negociação frustrada de 300 respiradores, que terminou com prejuízo de R$ 10 milhões para o Governo da Bahia, já é alvo de outro inquérito no MPF desde junho deste ano.
Nesta nova apuração, o MPF mira agentes públicos do município de Araraquara, de São Paulo, que foram citados em depoimentos obtidos pela Operação Ragnarok, deflagrada pela Polícia Civil da Bahia para apurar a compra malfeita de respiradores.
Segundo publicação no Diário Oficial do MPF, desta quinta-feira (10), o objetivo do novo inquérito civil é “apurar a conduta de agente(s) público(s) que teria(m) consentido em receber suposta vantagem indevida exigida pelo Consórcio Nordeste em face da empresa Hempcare”. //Varela Notícias
ASSOCIAÇÃO DE SUPERMERCADOS DIZ QUE VAI FALTAR ÓLEO DE SOJA NA BAHIA
O aumento de itens da cesta básica, principalmente o arroz que chega a custar o dobro do preço habitual, tem sido pauta do país nesses últimos dias. Conforme Joel Feldman, diretor da Cesta da Povo e presidente da Associação Baiana de Supermercados (Abase), são três fatores que fazem o preço subir neste período de pandemia do coronavírus.
“Tem fatores que fazem com que o produto chegue a esse preço, que é o fator de oferta e demanda e a escassez do produto no mercado interno. Com a valorização do dólar o produtor brasileiro passou a colocar esse produto para fora, a China compra tudo que vê pela frente hoje e sobra pouco para o povo brasileiro e o produtor de arroz no Brasil reduziu o plantio na pandemia. Então são três fatores: redução da área plantada, valorização do real e o auxílio emergencial do governo federal que alcançou boa parte da base da nossa população”.
Feldman criticou ainda a fiscalização do Ministério Público. “Não adianta o MP fiscalizar o supermercado porque o supermercado ele não faz o preço onerar, quem faz é a base pilar da economia. Se o produtor colocou para o mercado externo vai sobrar pouco no Brasil e obviamente quando você tem menor oferta, o preço sobe. O preço chega ao mercado pela indústria. Antes comprávamos o arroz por R$2,40, R$2,50, e era vendida abaixo de R$3,00. Hoje chega acima de R$ 5, 00 e vai ser vendido a R$5,99 ou mais”, explicou, em entrevista à Metrópole, nesta quinta-feira (10).
“Mas não é só o arroz. Soja, o mundo inteiro está comprando soja e o Brasil não tem óleo de soja hoje. Vai faltar e já falta em diversas redes de supermercados”, completou
- 1