A morte prematura da jovem Hávila Alves, vítima provável de Meningite, em Itapetinga, nesta sexta-feira (9), colocou mais uma vez no ‘banco dos réus’, a cruel e desumana REGULAÇÃO, instrumento da Secretaria Estadual de Saúde, que escolhe quem deve ou quem não deve morrer, de forma quase aleatória, submetendo a vida de pacientes a uma verdadeira ‘roleta russa’.

Criada para organizar o fluxo de pacientes de todo o estado para os hospitais especializados, a regulação retarda os atendimentos de urgência e emergência, fazendo incontáveis vítimas Bahia afora, a partir de uma sala fechada na Sesab, cheia de computadores manipulados por operadores frios, feito atendentes de telemarketing, que pouco ou nada entendem de saúde.

GENOCÍDIO

Palavra largamente usada durante a recente pandemia do Covid-19, o termo GENOCÍDIO pode muito bem ser aplicado à regulação na Bahia, se considerarmos os seus funestos resultados, dia após dia, desde que foi criada, ceifando vidas de quem mais precisa e não tem planos de saúde, nem dinheiro para pagar tratamentos em unidades da rede particular.

Nas mãos dessa verdadeira ‘máquina da morte’, famílias apelam para tudo e para todos, choram, se humilham e veem as vidas dos seus entes queridos escaparem entre os seus dedos, num ritual que se repete todos os dias.

A DEMORA ACABA MATANDO

Mesmo quando alguns pacientes conseguem ser regulados (este é o termo),  já é tarde demais e nada pode ser feito, senão aguardar a morte.

A regulação na Bahia é uma verdadeira “maquina do demônio” a serviço de governantes insensíveis, cruéis e incompetentes.

Por Davi Ferraz

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