Uma das demandas mais importantes e urgentes do município de Itapetinga é, sem sobra de dúvidas, a despoluição do Rio Catolé, totalmente comprometido pelo despejo de esgotos em toda a sua extensão urbana.

“A questão da despoluição do Catolé é complexa e cara, o que dificulta a sua execução, mas precisa ser enfrentada de frente pelos futuros gestores municipais e toda a sociedade local”, defende o advogado Davi Ferraz, um dos postulantes ao cargo de prefeito, nas próximas eleições.

“Na sua última gestão, o prefeito Michel Hagge iniciou a execução de um projeto de despoluição do nosso rio, com financiamento da Caixa Econômica Federal, mas acabou sendo interrompido pelo seu sucessor, o ex-prefeito Zé Carlos (PT), por descaso e incompetência, mesmo com um montante de mais de R$ 6 milhões à sua disposição em conta corrente na Caixa. A irresponsabilidade do ex-gestor criou enormes embaraços e dificuldades legais ao atual prefeito Rodrigo Hagge, que tentou prosseguir com o projeto, mas não pode, porque o município ficou inadimplente com a Caixa, impossibilitando a concessão de novo empréstimo”, comentou Davi Ferraz.

Continuando o seu comentário, Davi lembrou que o próximo passo é renegociar toda a dívida com a Caixa, atualizar pendências com o CAUC (Tesouro Nacional) e correr em busca de recursos federais em Brasília, aproveitando o novo Marco do Saneamento, recentemente aprovado.

“O Rio Catolé é uma espécie de ‘paciente terminal sem UTI. Está morrendo à mingua e necessita de socorro urgente. Não dá mais para adiar a sua recuperação, antes que ele morra”, alertou. O nosso projeto de recuperação envolve o tratamento geral dos esgotos sanitários, dragagem, reconstituição da Mata Ciliar e requalificação de toda a sua margem, no perímetro urbano. è caro, mas dá para fazer”, concluiu Davi.

Redação

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