Confiante apenas nas matrizes naturais de energia elétrica, desprezando as termelétricas por orientação político-ideológica, o governo brasileiro foi pego ‘com a vela na mão’, durante o apagão nacional que aconteceu na manhã e parte tarde desta terça-feira (15), parando todo o país.

“O apagão de hoje traz uma lição que já deveria ser entendida pelo governo. A lição é que se queremos dar resiliência ao sistema elétrico e restabelecer mais rápido a energia quando ocorrem acidentes em linhas de transmissão, não podemos e não devemos abrir mão de térmicas. Acidentes em linhas de transmissão , por exemplo, por fatores climáticos tem ocorrido com muita frequência em diversas regiões do mundo. Por isso, nesse momento de transição energética é uma estupidez ficar refém da natureza com a geração eólica e solar”, disse o sócio-fundador e diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires.

Para ele, “é uma estupidez” o governo federal investir apenas em matrizes “naturais”, como na geração de energia eólica e solar, abandonando as térmicas. 

O Ministério de Minas e Energia (MME) informou, em nota, na tarde desta terça, que o sistema nacional de energia foi restabelecido às 14h30, restando ajustes pontuais a serem realizados pelas distribuidoras em algumas cidades.

Em Salvador, por exemplo, o metrô ainda não havia voltado a funcionar, por volta das 16h30.

Redação SH com informações

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