Um dos requisitos fundamentais para quem exerce qualquer cargo público é a discrição e o equilíbrio nas ações, mesmo nos momentos mais críticos, para fugir do desgaste que na maioria das vezes leva o político a um caminho sem volta, rumo ostracismo.

Pelo que se viu no decorrer desta semana, a vereadora do PT, Sibele Nery, não tem seguido este mandamento e caminha, a passos largos, para o fracasso, por conta do seu temperamento explosivo e imprevisível, brigando com tudo e com todos, o que lembra um outro ex-vereador do município, que foi derrotado nas urnas por conta das brigas que travou com adversários e até correligionários.

No início da semana, Sibele surpreendeu a população de Itapetinga com um discurso na câmara, se posicionando contrária à instalação do Atakarejo no bairro Morumbi, sob o argumento de que o bairro é residencial e que o novo empreendimento, conseguido com muito suor, iria causar transtorno aos ricos moradores do bairro, aumentando o tráfego de carretas nas suas rua sossegadas. 

Defender ricos e seus casarões, nunca deveria ser ‘a praia’ da ‘combativa’ vereadora, única representante do PT no legislativo municipal. Pegou mal e desgastou desnecessariamente, ela e seu partido.

Em outro episodio lamentável, a petista voltou a usar a tribuna da câmara, nesta quinta-feira (5), para ‘lavar roupa suja’, atacar e até caluniar outro vereador, chamando-o de “escroto”, palavra palavra de ‘baixo calão’ imprópria aos pronunciamentos durante debates no legislativo, sob pena incorrer em ‘falta de decoro parlamentar’, susceptível até da perda de mandato, por força regimental. 

Paralelamente, correm rumores no próprio legislativo, sobre uma suposta ‘briga de foice no escuro’ no ‘container da lagoa’  envolvendo a vereadora e o presidente municipal do seu partido, André Dantas, por motivações mais pessoais do que propriamente políticas, desgastando a sigla e escandalizando a sociedade.

Que coisa feia!

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Por Davi Ferraz