:: 29/jul/2024 . 19:01

Como já era previsto no início da pré-campanha eleitoral em Itapetinga, a filiação do vereador João de Deus ao PT foi parte de um plano perpetrado pelo deputado Rosemberg Pinto (PT), para botar pressão em Cida Moura (PSD), nome da sua preferência, visando negociar um acordo que favoreça seus planos para 2026, eliminando a concorrência.

Informações seguras dão conta que neste final de semana, o aspirante João de Deus teria sido “convencido” para desistir da sua pré-candidatura e aceitar a vice na cambaleada chapa encabeçada pela ex-primeira-dama Cida Moura, em nome da “união das bases governistas”, como último recurso, face ao crescimento espetacular do adversário Eduardo Hagge (MDB).

MORREU NA PRAIA

Irredutível até então, João de Deus não fez a leitura correta do processo e sucumbiu diante de todas as evidências, que já apontavam para esse desfecho, devendo a anunciar, a qualquer momento, a sua desistência da disputa como candidato a prefeito, com o gosto amargo da derrota.

APOIADORES REVOLTADOS E SEM RUMO

Com a provável desistência de João de Deus para ser vice de Cida Moura, a sua base no PT e aliados fica totalmente sem rumo, principalmente aqueles que no decorrer da malfadada gestão de Zé Carlos, angariaram a antipatia da então primeira-dama, tornando-se seus desafetos, como á o caso da vereadora Sibele Nery (PT). O clima, segundo informações colhidas pelo Sudoeste Hoje, é de desânimo e falta de perspectivas eleitorais.

CABEÇA DE JOÃO DE DEUS NA BANDEJA

Com a cabeça de João de Deus entregue na bandeja por Rosemberg, Cida Moura deve desistir do apoio ao seu rico inquilino Roni Moitinho, pretenso concorrente do petista nas eleições para a Assembleia Legislativa, ‘limpando a área’, como sempre sonhou.

AGORA TODO MUNDO VIRA PT

Além disto, ao se ‘misturar’ com a turma do PT, que vinha renegando há meses para se aproximar dos fazendeiros que Rosemberg chamou de “bandidos”, Cida Moura cai numa enorme contradição política, podendo perder importantes apoios.

Nessa dura empreitada, sem nenhum capital eleitoral, João de Deus vai à reboque, puxado pelo ‘cabresto eleitoral’ de Rosemberg Pinto, que usou e abusou da sua cega ambição.

É assim que a banda toca…

Por Davi Ferraz

A elite do Campeonato Baiano tem dois novos integrantes. O Colo-Colo, que conquistou o acesso após empate sem gols com o Grapiúna, no último sábado, e o Porto, que empatou por 1 a 1 com o Fluminense de Feira, neste domingo, e se garantiu de forma inédita na divisão principal do estadual.

No jogo de ida, no estádio Agnaldo Bento, em Porto Seguro, o time da casa venceu o Flu de Feira por 2 a 1. Por isso, o empate deste domingo foi o suficiente.

Já o Colo-Colo se garantiu na final e na primeira divisão após vencer o Grapiúna no jogo de ida, em Ilhéus, por 1 a 0, e ficar no 0 a 0 na partida da volta. Agora, as equipes classificadas para a elite do Baianão vão disputar o título da Série B.

OPINIÃO DO EDITOR

Se as últimas pesquisas divulgadas pela imprensa de Vitória da Conquista estiverem corretas e não acontecer nenhuma reviravolta, duas mulheres deverão disputar o comando do município, num inusitado segundo turno feminino.

A atual mandatária da ‘Capital do Biscoito’, a prefeita Sheila Lemos (União Brasil), tem liderado a disputa, com ligeira vantagem sobre a vereadora Lúcia Rocha (MDB), enquanto o candidato do PT, o deputado federal Waldenor Pereira, segue encostado na terceira posição.

SEGUNDO TURNO

Se acontecer um confronto entre as duas candidatas no segundo turno, Lúcia Rocha deverá compor com o candidato do PT, numa provável aliança MDB/PT, ambos da base do governador Jerônimo, de acordo com informações colhidas pelo Sudoeste Hoje, nos bastidores da política conquistense.

Por outro lado, a prefeita Sheila Lemos conta com a força da cúpula estadual do União Brasil e partidos de oposição ao governo do estado, comandada por seu líder, ACM Neto, vencedor da última eleição para governador, em Vitória da Conquista.

Numa eventual disputa entre Sheila e o deputado federal Waldenor Pareira (PT), o apoio da emedebista à sua candidatura é tão certo, como 2 + 2 são 4. Essa é a orientação do grupo liderado pelo governo.

Não será uma disputa fácil e o jogo só está começando.

Por Davi Ferraz

Com 80% do votos apurados, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) apontou a reeleição do atual presidente, Nicolás Maduro. Ele teve apoio de 51,2% dos eleitores que compareceram às urnas — foram 5.150.092 votos –, segundo o órgão eleitoral, que é alinhado ao presidente. O principal opositor na disputa, Edmundo González, teve 44,2% — 4.445.978 votos.

Com o resultado, Maduro será reconduzido para um novo mandato de seis anos — de janeiro de 2025 a janeiro de 2031.

Houve comemoração na sede da campanha de Maduro em Caracas após o anúncio do resultado. O presidente reeleito abraçou apoiadores ao som da música que dizia que ele era o “coração do povo”.

A vitória de Maduro acontece em meio um cenário de críticas à condução da Venezuela, sendo que por muitas vezes países e organizações questionam o cumprimento dos processos democráticos.

O triunfo de Maduro representa a continuidade do chavismo no poder, que chegou em 1999 pelas mãos de Hugo Chávez. Em 2013, após a morte de Chávez, Maduro assumiu uma posição da qual não saiu desde então.

Oposição autodeclara vitória

O grupo de oposição que se uniu contra a candidatura do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que houve fraude no pleito em que ele foi reeleito para um terceiro mandato.

Maduro foi anunciado como vencedor da eleição no início da madrugada desta segunda-feira (29) pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), órgão alinhado a Maduro.

O resultado do CNE é de que Maduro venceu com 51,2% dos votos contra 44,2% de Edmundo González.

A oposição, porém, diz que a vitória foi de González por cerca de 70% dos votos. O número foi baseado nas atas dos centros de votação e anunciado por María Corina Machado, que seria candidata a presidente, mas foi impedida de disputar pela Justiça da Venezuela.

González acabou escolhido para representar a oposição.