:: 18/out/2024 . 21:29

O prefeito mais jovem da Bahia, Ricardo Maia Filho (MDB), 25 anos, foi eleito para administrar o município de Tucano, no nordeste baiano. Ele venceu com mais de 78% dos votos e conquistou a prefeitura de 48,7 mil habitantes.

O jovem governará o município ao lado do vice-prefeito Robson Ferreira (PSD). Filho é herdeiro do deputado federal Ricardo Maia (MDB), ex-prefeito de Ribeira do Pombal.

O MAIS VELHO

Pedro Dias da Silva (PSB), o Pedrão, foi reeleito prefeito de Caculé nas eleições 2024, realizadas no último dia 6 de outubro. Aos 79 anos, Pedrão é o gestor mais velho da Bahia. Ele foi eleito com 52% dos votos e vai governar uma população de 22,4 mil pessoas.

O vice-prefeito eleito em Caculé é Willian Lima Gonçalves (PSB), que tem 38 anos.

O cenário pós-eleitoral em Itapetinga tem gerado um clima de tensão e incerteza entre os membros do grupo de oposição. Após a derrota da candidata Cida Moura (PSD) nas eleições municipais, surgiram divergências profundas entre ela e o deputado estadual Rosemberg Pinto (PT), tradicional aliado político na região.

De acordo com informações obtidas por fontes próximas ao grupo, o desgaste na relação culminou em uma decisão histórica: o grupo liderado por Cida Moura e seu marido, o ex-prefeito Zé Carlos, decidiu romper definitivamente com Rosemberg. O novo caminho escolhido pelo grupo é apoiar o deputado estadual Adolfo Menezes (PSD).

O rompimento marca uma mudança significativa nas alianças políticas de Itapetinga, especialmente considerando que Zé Carlos, ex-prefeito da cidade entre 2009 e 2016, governou pelo Partido dos Trabalhadores (PT), ao qual Rosemberg pertence. Mesmo assim, Cida Moura sempre resistiu a se filiar ao PT, optando se filiar ao PSD, e essa postura agora se reflete no distanciamento político do deputado petista.

O futuro político da oposição em Itapetinga, portanto, parece incerto, com dois líderes – Cida Moura e João de Deus – agora trilhando caminhos distintos em busca de consolidar suas respectivas bases e influências no município e no estado. //Políticos do Sul

Ladeada por um grupo de neófitos despreparados e muitos elementos mal intencionados e com muita sede de poder, a candidata do PSD, Cida Moura, cometeu o grave erro ao avaliar mal e menosprezar o seu adversário, cometendo erros primários durante a campanha eleitoral em que acabou derrotada.

Em qualquer avaliação equilibrada, seu grupo político, se é que existe, nunca passou de um punhado de elementos fracassados e interesseiros, sem unidade de grupo, com raras exceções, e jamais seria páreo para competir com o preparadíssimo Eduardo Hagge (MDB), Rodrigo e Michel, grupo forte e consolidado há décadas.

Apostou em um desgaste da gestão de Rodrigo que só ela viu, esquecendo da força de uma máquina administrativa azeitada e de uma militância apaixonada que acompanha a liderança da família Hagge há mais de 40 anos, com sucessivas vitórias e raras derrotas eleitorais em Itapetinga.

Sem preparo e conteúdo, Cida mostrou medo, fugiu dos debates e acreditou em um governo estadual que nunca deu as caras na cidade e só colecionou derrotas por essas bandas.

Sinceramente, fez papel de boba e só serviu como marionete de deputados interessados em marcar território, visando as eleições de 2026, que já batem às portas.

Vai encarar?

Por Davi Ferraz

A vitória do médico veterinário Eduardo Hagge (MDB) em Itapetinga, contra a candidata apoiada pelo governador Jerônimo e o senador Otto Alencar, repercutiu em toda a Bahia e projetou o jovem prefeito Rodrigo Hagge (MDB), sobrinho e ‘padrinho’ político de Eduardo, criando um grande incômodo para os atuais deputados e postulantes a uma vaga na Assembleia Legislativa, todos ligados ao governo.

Embora filiado a um partido da atual base governista, Rodrigo Hagge sempre foi tratado como oposicionista pela cúpula petista e seus agregados, sofrendo perseguição e discriminação de todos os cantos, o que o levou a impor sucessivas derrotas eleitorais aos candidatos do PT em Itapetinga, onde realiza uma gestão de dar inveja aos adversários, que só sabem retaliar a impedir ações do governo estadual na cidade.

Com a vitória de Eduardo nestas eleições, o prestígio de Rodrigo cresceu no campo da oposição, colocando-o como provável aspirante a uma vaga de deputado estadual, com uma base de apoio considerável no Médio Sudoeste, onde os representantes do governo decepcionaram.

Rodrigo vem forte em 2026, para conquistar o lugar que merece na política baiana.

Por Davi Ferraz