:: 22/mar/2025 . 17:54

OPINIÃO DO EDITOR

A saída do plenário e ausência injustificada da câmara, de vereadores do MDB, no momento da votação do projeto de lei que modificou o nome do bairro Quintas do Sul, para ‘bairro ‘Zito Gomes’, pegou mal e causou enorme constrangimento político no grupo do prefeito Eduardo Hagge (MDB), que ainda não entendeu a motivação dos edis da sua própria bancada e partido, se posicionando contrários à justa homenagem ao seu falecido sogro.

A alteração de nomes de ruas, praças, bairros e até da cidade, é procedimento normal e está previsto na Lei Orgânica do Município, desde que haja uma justificativa plausível e que o homenageado seja mereedor. Pelo que se sabe, o saudoso Zito Gomes era pessoa ilustre com serviços relevantes prestados à Itapetinga e toda a região, inclusive na direção do Sindicato Rural de Itapetinga, realizando com sucesso exposições agropecuárias na cidade, dentre outros.

Desta forma, a atitude dos vereadores Tarugão e Telê de se retirarem do plenário ao lado da oposição, e da ausência premeditada do vereador Valquirão, que já havia atrasado o processo com pedido de vistas, soou para toda a sociedade como uma espécie de retaliação contra o prefeito e sua família, por não terem alcançado o resultado desejado na eleição interna para a Mesa Diretora do Legislativo municipal, ocorrida em janeiro.

Em conversa com o editor do Sudoeste Hoje, na manhã deste sábado (22), o prefeito EDUARDO Hagge disse que ficou muito ressentido com a atitude de parte dos vereadores da sua bancada, até porque o episódio da eleição da câmara é fato passado que já foi superado em conversa com os próprios vereadores, semanas atrás.

Eduardo reiterou o seu desejo de liderar o grupo ‘gabiraba’, criado por seu pai Michel Hagge, sem divisões, preservando quem sempre o apoiou, sem discriminar quem quer que seja, mas sempre aberto a novas conquistas e apoios políticos.

A disputa interna na câmara teve sua importância em determinado momento, mas não deve mais se estender nem criar embaraços dessa ordem à gestão que hora se inicia.

Vamos criar juízo?

Por Davi Ferraz