No dia 25 de março, o prazo do contrato existente entre prefeitura de Itapetinga e Fundação José Silveira foi encerrado. Inicialmente, a prefeitura propôs um aditivo de prazo no contrato então extinto. No entanto, insatisfeita com o serviço oferecido pela fundação e diante sua recusa em assinar o aditivo proposto, o poder público decidiu, nesta quinta-feira, 30, não prorrogar o contrato (que teve aditivo tornado sem efeito) com a FJS e debater, posteriormente, a possibilidade de renovação do vínculo, enquanto busca soluções para oferecer melhor assistência à saúde.

Na última quinta-feira, 13, em reunião com o Ministério Público, o município se comprometeu a mandar uma nova proposta à Fundação. O documento foi enviado na sexta-feira e, antes de obter qualquer resposta, a Fundação encerrou os atendimentos no Pronto Socorro.

A partir de agora, os serviços de Pronto Atendimento serão realizados pela UPA. A unidade já recebeu reforço na equipe (novos médicos foram contratados e a equipe de enfermagem foi dobrada) e seguirá atendendo 24 horas por dia, durante os sete dias da semana. Os postos de saúde e toda a rede de atenção primária também passaram por uma reestruturação para organizar o fluxo, acolher a nova demanda e evitar superlotação na UPA.

“Há anos, a gente vinha mantendo um serviço deficitário. Os pacientes chegavam ao hospital e precisavam aguardar regulação para atendimentos simples que deveriam ser prestados no município, de forma imediata. A prefeitura não estava satisfeita com o serviço pelo qual ela pagava, mas a população não recebia. Com o fim do contrato, decidimos, então, buscar alternativas para assistir o nosso povo de forma direta. Seguimos reavaliando o fluxo e aperfeiçoando o atendimento. Em breve, os itapetinguenses poderão contar com um serviço hospitalar mais completo, confiável e mais humanizado, que ofereça conforto, segurança e faça, de fato, saúde pública no município”, explicou a secretária Rosania Rabelo. //Ascom PMI

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