CIDADES BAIANAS COM PIOR CRECIMENTO ECONÔMICO SOFRERAM COM A PANDEMIA E BAIXA EM PRODUÇÃO
Os impactos da pandemia da Covid-19 aliados à queda na atividade turística e na produção agrícola e mineral impactaram na situação dos dez municípios baianos com pior taxa de crescimento no estado.
Os dados foram enviados ao Bahia Notícias pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) e correspondem ao Idem [Índice da Dinâmica Econômica Municipal] 2020, último ano pesquisado. O pior desempenho foi de Remanso, no Sertão do São Francisco, seguido de Itajuípe, no Sul baiano.
De acordo com a SEI, pelo fato de depender de forma substancial da administração pública, os dois municípios foram afetados pelo impacto da pandemia do novo coronavírus. Em terceiro pior lugar, Cairu, no Baixo Sul, teve o crescimento econômico prejudicado devido à baixa na produção de gás natural e da queda do turismo, também limitado por conta também da pandemia.
Em quarto pior lugar ficou Saubara, no Recôncavo, outra vez afetada pela perda de receita durante a pandemia. Em quinto pior lugar, Dias d’Ávila, na RMS, foi impactada pela baixa na metalurgia do cobre. A lista dos dez piores crescimentos segue com Candeal, no Portal do Sertão [administração pública-pandemia] e Quijingue, na região sisaleira [administração pública-pandemia e queda na produção de milho e feijão, por condições climáticas desfavoráveis]
A relação tem ainda Aramari, no Agreste baiano [administração pública-pandemia e redução de refino de asfalto]; Ibirapitanga, no Baixo Sul; e São Felipe, no Recôncavo, ambas afetadas pela baixa na economia pelos efeitos da Covid-19.