A base governista aumentou a fritura do ministro Rui Costa (Casa Civil) e até fomentam movimento pela troca do ministro após a desastrosa fala em que ele atacou Brasília e os brasilienses. Lula também pediu uma avaliação do presidente da Câmara, Arthur Lira, sobre a articulação na Casa. Ouviu queixas sobre a atuação da Casa Civil e até um alívio na barra de Alexandre Padilha (Relações Institucionais). Na Câmara e no Senado, a conclusão levada a Lula é que falta tinta na caneta de Padilha.

Na coluno do jornalista Claúdio Humberto, Rui Costa é apontado como “trava” nas nomeações e liberação das emendas parlamentares, o que minou a articulação política. A demora nas nomeações é atribuída a Rui Costa e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que puxam toda a fixa e avaliam os indicados.

São atribuídos a Padilha os encontros desta semana de Lula com líderes do Senado, e até opositores, no Palácio do Planalto.

Também recai sobre o ministro das Relações Institucionais o peso do “bolo” que líderes da Câmara deram em Lula. Faltou tato.

O presidente Lula recorreu ao deputado Elmar Nascimento (BA) para tentar juntar os cacos da articulação política na Câmara. Aliado de primeira hora do presidente da Câmara, Arthur Lira, Elmar é líder do União Brasil, maior partido do blocão de 174 deputados, e tem sido principal voz na redistribuição dos ministérios do partido, como a troca de Daniela Carneiro, do Turismo, pelo deputado Celso Sabino (PA).

Elmar, não é bem-quisto por Rui Costa, ex-governador baiano. Recebeu até promessa para pasta da Integração. Foi queimado pelo PT da Bahia.

Contra Rui Costa ainda tem a fatura da votação atabalhoada do Marco do Saneamento, primeira grande derrota de Lula no Congresso.

Lula se reuniu com Elmar fora da agenda. Ouviu demandas para acalmar o União, um dos maiores “traidores” em votações vitais ao governo.

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