Na reta final das definições partidárias, o que parecia fácil e consolidado na base oposicionista em Itapetinga, complicou, gerando desconfiança e bate-boca entre antigos companheiros e chegantes.

AMARAL JUNIOR PRÉ-CANDIDATO PELO PT

No PT refugado pela pré-candidata Cida Moura (PSD), o ‘bafafá’ é intenso e ganhou corpo neste segunda-feira, com o auto lançamento do ex-vereador Amaral Jr, que argumenta ‘prioridade’, por ter sido candidato a prefeito na últimas eleição, se ‘sacrificando’ no momento em que ninguém quis assumir a disputa desigual, fadada à derrota, contra o atual prefeito Rodrigo Hagge.

Amaral perdeu feio, mas não fugiu da raia e agora busca o reconhecimento do PT, para ser indicado como candidato da legenda. 

ROSEMBERG PRIORIZOU JOÃO DE DEUS

Chegante no ninho petista, o vereador João de Deus nem esquentou a cadeira e já encontra forte resistência no grupo de Rosemberg, que contesta a sua indicação como ‘preferencial’ do deputado, em detrimento dos antigos companheiros. 

João de Deus prometia mostrar força no seu bairro, a Vila Riachão, mas o seu evento de filiação e lançamento da pré-candidatura a prefeito foi ‘meia boca’ e desanimou a militância petista, que saiu do evento desanimada. 

CIDA MOURA OU O GENRO?

Na outra ponta da base do governo do estado, o nome de Cida Moura perecia consolidado, mas o lançamento de João de Deus por Rosemberg complicou o esquema da família Moura, gerando boatos de desistência ou substituição pelo desconhecido e apagado genro, Lucas Costa, autor do golpe contra Alfredo Cabral e implosão do PSD.

Fala-se também de um suposto acordo com o PT, para ela ser a vice do vereador João de Deus, caso venha a ser ultrapassada em pesquisa futura, pelo vereador. Pela nossa vasta experiência, esse esquema nunca funcionou e tem tudo para gerar mais insatisfação.

OPOSIÇÃO COM 5 CANDIDATOS E SEM LIDERANÇA

Em meio a golpes, rasteiras, ciumeiras e desconfianças, a oposição em Itapetinga já conta hoje com 5 pré-candidatos a prefeito, por falta de liderança capaz de de formar uma base organizada em torno de um nome forte. Cida Moura, Amaral, João de Deus, Lucas Costa e Alfredo Cabral são pré-candidatos, numa briga de ‘foice no escuro’.

Outro problema é a indefinição nas composições das chapas majoritárias (vereadores), por falta de nomes para a disputa Um exemplo é o PSD, que herdou uma legenda vazia, depois do golpe que foi dado contra Alfredo Cabral. Alfredo ‘raspou o tacho’, deixando o grupo de Cida com Tiquinho, Valdeir, Sidnei e Diga Diga, mas sem os pequenos candidatos para ‘engrossar o caldo’. Assim, elege 1 ou 2 vereadores, e olha lá.

No meio a toda essa confusão, o ‘Tiozão’ manda lembrança.

Por Davi Ferraz  

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