QUENTINHAS | POR QUE A OPOSIÇÃO LUTA CONTRA A ABERTURA DO NOVO HOSPITAL?
HOSPITAL QUE O MARIDO DE CIDA MOURA FECHOU VAI ABRIR
Quem viveu a política de Itapetinga nos últimos anos, não precisa fazer nenhum esforço de memória para lembrar que o antigo Hospital Santa Maria, a primeira e única maternidade da cidade e de toda a região, foi fechado pelo ex-prefeito petista Zé Carlos Moura, por perseguição e capricho político, levando junto o Hospital Pediátrico Raimundo Perazzo, da saudosa vereadora Naara Duarte. Um ato perverso que deixou mães e sua crianças ao ‘Deus dará”.
VEREADORES DE ZÉ CARLOS GOSTARAM E ATÉ APLAUDIRAM
Na época do fechamento do Santa Maria e Perazzo, não faltaram vereadores para aplaudir a ‘armação’ do prefeito petista, crucificando os proprietários dessas unidades hospitalares, sem pensar nas sérias consequências que viriam depois com a sobrecarga do Hospital Cristo Redentor, único que restou e que não foi fechado por pouco. Pediram até CPI, sem falar do vergonhoso esquema montado no hospital de Itororó, com envolvimento direto de um deputado e uma vereadora do PT, aliciando e transportando pacientes, de olho nos recursos do SUS. Uma verdadeira quadrilha que acabou implodida, por disputas internas vergonhosas.
QUEREM IMPEDIR A ABERTURA DO HOSPITAL VIRGÍNIA HAGGE
Atordoados com a repercussão política positiva da abertura do Hospital Virgínia Hagge, vereadores ligados aos grupo da candidata que ajudou a fechar o dois hospitais materno-infantis de Itapetinga, agora ameaçam recorrer à justiça e ao MP para impedir a abertura do novo e superequipado Hospital, discordando do valor do contrato firmado com empresa especializada, para gerir o equipamento, defendendo a gestão direta para facilitar ‘cabides de empregos’ para seus apaniguados, caso cheguem ao poder, o que é improvável.
GESTÃO DOS HOSPITAIS DO ESTADO É TERCEIRIZADA
É muito estranho ver apoiadores do governo do estado contestando de forma leviana e superficial, a gestão terceirizada do Hospital Virgínia Hagge e os valores do contrato com a empresa administradora, quando o próprio governo do estado terceiriza suas unidades hospitalares por valores estratosféricos. Como exemplo, citamos o Hospital Regional do Cacau, em Ilhéus, dentre outros, com o governo reconhecendo a inviabilidade da gestão direta pelo estado, por inúmeras razões. Os valores são frutos de cálculos precisos, distribuídos por todo o período da gestão e pagos com recursos do SUS, sob auditoria do Ministério da Saúde e acompanhado pelo Conselho Municipal de Saúde.
MEDO DA REPERCUSSÃO NO PROCESSO ELEITORAL
Toda a chiadeira, é claro, tem origem no impacto que uma obra dessa magnitude e importância poderá causar no processo eleitoral, a favor dos candidatos ligados ao prefeito Rodrigo Hagge, seu mentor e realizador. É evidente que seus adversários tenham, pelo menos, um TIQUINHO de medo, o que de praxe. Prefeito trabalhando á sinônimo de opositor chiando, como sempre…
Por Davi Ferraz