REFORMA ADMINISTRATIVA JÁ
Estamos chegando na metade do governo José Carlos Moura. Necessário, indispensável, fazer uma profunda reflexão dos acertos e principalmente dos erros da administração neste periodo. Se a intenção do prefeito for buscar a eficiência do serviço público (para bem atender ao povo), será preciso reestruturar, de imediato, setores do governo que não conseguem atuar dentro do contexto de expectativas da população (e do prefeito). O “chefe” tem a obrigação de avaliar o desempenho do secretariado. Detectar setores que não funcionam e promover uma reforma administrativa.
Reforma administrativa não é bicho de sete cabeças. Vide exemplo SAAE. No inicio do governo a diretora Dra Debora não correspondeu. Demitiu-se ou foi demitida, assumindo o cargo Dr Altamirando. A mudança melhorou a performance e o desempenho do SAAE. O grande problema para avaliar o desempenho do secretariado, é que, são chamados para opinar, atores (pessoas) que gravitam no entorno (circunvizinhança) do prefeito. É preciso ampliar a consulta. Quem sabe se realmente a saúde pública está funcionando é quem precisa de medico e exame. Quem sabe se ruas, praças e jardins estão bem cuidados, são as pessoas que transitam pela vias públicas. Estamos falando de coisa pública, portanto é preciso ouvir a opinião pública. Neste quesito, opinião pública, o governo atual não leva em conta as demandas e reinvidicações da população. As decisões são centralizadas por um pequeno grupo de pessoas com maior proximidade do prefeito.
Aparentemente, fica mais fácil e simples administrar com um pequeno grupo opinando. O risco de agir assim, é que o prefeito não consegue decifrar o que acontece na sua administração. O “chefe” se torna refém de um pequeno e restrito grupo. O secretariado, incluido 2º e 3º escalões do prefeito José Carlos, continua heterogêneo, “misturado”. Rivalidades e ciúmes entre pessoas da administração acontecem, desde o início do governo. A reforma administrativa também serve para homogeneizar, igualar, o secretariado. A oportunidade se apresenta e o prefeito não deve perder a chance de mudar a “cara” do seu governo.